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quarta-feira, 30 de maio de 2012

OLHANDO POR OUTRO ÂNGULO

A ROSA
Era uma manhã de um dia de semana, 

desses de céu aberto e muito sol. 

Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho. 

Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar.

Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos 

lugares, bem ao fundo. Ali se pôs a fazer a sua oração cheia 

de vida, dialogando com Jesus. 

Ouviu, então, em meio ao silêncio, a voz de alguém, 

cuja presença não tinha percebido: venha aqui.

Venha ver a rosa. Ele olhou para os lados, para frente, 

e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares. 

Levantou-se e a voz falou outra vez: Venha ver a rosa.

Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente

e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso,

no qual estava uma linda rosa.

Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, 

vendo-o hesitante, insistiu: venha ver a rosa. 

Sim, estou vendo a rosa, respondeu.

Por sinal, muito bonita.

Mas o homem não se conformou e tornou a dizer:

Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa.

Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. 

Quem seria aquele homem maltrapilho?

O que desejaria com ele com aquele convite?

Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele?

Finalmente, venceu as próprias resistências,

e se sentou ao lado do homem. 

Veja agora a rosa, falou feliz o maltrapilho.

De fato, era um espetáculo todo diferente.

Exatamente daquele lugar onde se sentara, 

daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre

um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.

Dali podia-se perceber um raio de luz do sol 

que vinha de uma das janelas e se refletia naquele 

vaso de cristal, decompondo a luz e projetando

um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe

efeitos visuais de um arco-íris.

E o trabalhador, extasiado, exclamou: é a primeira

vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris. 

Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, 

se não tivesse tido a coragem de me deslocar 

de onde estava, de romper preconceitos,

jamais teria conseguido ver a rosa,

num espetáculo tão maravilhoso. 

É preciso saber olhar o outro de um prisma

diferente do nosso. O amor assume coloridos 

diversos, se tivermos coragem de nos deslocar de nosso

comodismo, de romper com preconceitos,

para ver a pessoa do outro de modo diferente e novo. 

Há uma rosa escondida em toda pessoa que não estamos

sendo capazes de enxergar. Há necessidade de sairmos

de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar

incômodo, de deixar de lado as prevenções, para poder 

ver as rosas do outro, de um ângulo diferente. 

Realizemos esta experiência, hoje, em nossas vidas.

Procuremos aceitar que podemos ver um colorido

diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, 

de acordo com nosso modo de pensar,

jamais poderiam ser vistas outras cores.


(autor desconhecido)

Um comentário:

Fênix27 disse...

Olá!
Belo exemplo,não se deve julgar o livro pela capa.
Maravilha de texto,excelente reflexão.
Encontrei o seu link no Google e vim visitar,adorei e já estou a te seguir.
Felicidades.
http://wwwavivarcel.blogspot.com.br