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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

QUANDO CANTAM TUA CANÇÃO

CORREÇÃO NÃO É O CASTIGO,  
É O AMOR!


Quando uma mulher de certa tribo
 da África sabe que está grávida, 
segue para a selva com outras mulheres, 
e juntas rezam e meditam até que aparece
 “A canção da criança”.


Quando nasce a criança, a comunidade
se junta e lhe cantam sua canção. 
Logo, quando a criança começa sua
educação, o povo se junta e lhe
canta a sua canção.

Quando se torna adulto, a gente se junta
 novamente e canta.
Quando chega o momento de seu
casamento, a pessoa escuta sua canção.

Finalmente, quando a sua alma
está para ir-se deste mundo,
a família e amigos aproximam-se e,
como em seu nascimento,
cantam sua canção para acompanhá-la
na “viagem”.

Nesta tribo da África,
 tem outra ocasião na qual
os homens cantam a canção.

Se em algum momento da vida a pessoa
 comete um crime ou um ato social
 aberrante, levam-no até o centro do povoado
 e a gente da comunidade forma
um círculo ao seu redor. 
Então lhe cantam “sua canção.”

A tribo reconhece que a correção
 para as condutas antissociais não é o castigo;
 é o amor e a lembrança de sua
verdadeira identidade.

Quando reconhecemos nossa própria
 canção, já não temos desejo nem
necessidade de prejudicar ninguém.

Teus amigos conhecem a “tua canção”.
 E a cantam quando a esqueces.
 Aqueles que te amam não podem
ser enganados pelos erros que cometes,
 ou as escuras imagens que mostras aos demais.

Eles recordam tua beleza quanto te
sentes feio, tua totalidade quando estás quebrado,
tua inocência quando te sentes
culpado e teu propósito quando estás confuso.
*Tolba Phanem*
Poetisa Africana

MEUS AMIGOS BLOGUEIROS

SUA AMIZADE VIRTUAL



Fico sempre tentando construir
um rosto, um sorriso seu,
escondido atrás desta tela ...

Imagino sua voz,
o seu olhar,
o seu jeito de teclar,
a maneira de sentar...

Imagino o cenário:
um lugar apertadinho no quarto,
um vasto escritório com tudo no lugar,
um ambiente de trabalho,
ar condicionado...

Talvez um calor de rachar!
Tudo posso imaginar.

Mas o que realmente importa
é o que vem de dentro de você
e chega a mim.

Sua vontade de participar
da minha vida e dos meus sonhos.

Um jeito só seu
de me acarinhar
dizendo palavras certas
no momento
em que eu mais precisava delas;

a sua emoção
ao encontrar-se nos meus versos,
a lágrima de cumplicidade,
o sorriso de amizade,
os ouvidos que cede
para minhas lamúrias
e o aplauso à minha felicidade.

(Autor: Reinaldo Pedro)

AOS QUE NUNCA PARTEM

DESCOBREM O SEGREDO DE BRILHAR
Eu me lembro que quando era muito jovem,
ouvia os adultos comentarem:
fulano partiu.
Esta era a forma que eles achavam
menos sofrida de falar que alguém
havia morrido,
principalmente quando 
estavam perto de crianças.

Era um jeito delicado que eles tinham
de citar a morte sem que ela parecesse
tão chocante.
Cresci e comecei também a falar assim
- fulano partiu -
acabei achando menos dolorido,
menos violento se referir 
à morte dessa maneira.

Quando se diz que alguém morreu,
dá a impressão que se acabou,
desapareceu e imaginar que alguém 
que queremos
bem acabou ou desapareceu pra
sempre é terrível.

Dói mil vezes mais do que precisar enfrentar
a sua própria ausência.
Partiu já é diferente,
dá uma sensação de que em algum
ponto da vida nos reencontraremos com
esse ente querido novamente.

Fica mais fácil imaginar que ele viajou,
uma viagem sem data pra voltar,
mas com retorno garantido.

Enfim,
descobri recentemente,
que existe uma outra categoria dentro
desse universo.
São aqueles que nunca morrem e,
portanto, jamais partem.

São aqueles que embora desapareçam
de nossas vistas,
eternamente se fazem presentes em
nossa memória e nosso coração.
Os que nunca partem são as pessoas que
nortearam nossos dias,
colocaram um significado importante neles
e deixaram uma marca tão profunda em nós
que não importa onde estejam,
porque ao nosso lado,
de alguma forma,
sempre estarão.

Morrer, partir, são coisas simples,
coisas do dia-a-dia.
Acontece toda hora,
em todo lugar,
com todas as pessoas.

Os que nunca partem e os que nunca
passam pela dor de assistir alguém
querido partir são os felizardos dessa vida.

Dores momentâneas,
saudades e ausências à parte,
felizes daqueles que amaram
alguém nessa vida a ponto de jamais
deixá-los partir de seus corações.

Se quando eu me for,
por desígnio de Deus,
uma única pessoa não me deixar
partir me guardando dentro do seu peito,
eu direi que valeu a pena ter
passado por aqui e que minha estada
nessa vida não foi em vão.

Mas enquanto ainda estou por aqui,
só tenho a dizer que dentro de mim moram
pessoas que nunca deixei que
partissem verdadeiramente,
assim,
como não deixarei que partam,
jamais,
algumas que ainda estão por aqui.

Os que nunca partem são aqueles que
descobriram o segredo de brilhar na terra,
mesmo antes de chegarem ao céu
e se tornarem estrela.
Silvana Duboc

EXPLICAR O AMOR

AMOR... BASTA SENTIR

O amor é lindo,

É o mais brilhante
Dos sentimentos,
É também o mais sutil,
Mais cortês,
Mais delicado...

Quando o amor
Existe de verdade,
É dedicado
Não há distância,
Que possa separar
Os amantes...

Porque quando
O amor é verdadeiro,
Os amantes podem,
Suportar a saudade,
Viver do sonho,
E também viver
Com uma ausência...

O amor é transparente,
Como a lágrima,
Precisa de diálogo,
De carinhos e de beijos...

O afeto vai tomando
Conta da emoção,
Toma conta do objetivo,
Do subjetivo...

O corpo sentido
Pela alma...
Basta um olhar
Para perceber,
Sem necessitar
De explicar,
Basta sentir
E depois apenas afirmar!...