Seguidores

domingo, 2 de setembro de 2012

DEDICATÓRIAS


 MINHA SÃO LUÍS. NOSSA SÃO LUÍS. EU ABRAÇO ESTA CIDADE!
“Cada criança que nasce tem seus sonhos, seus desejos e nós, a sociedade, temos o compromisso de não deixar nada se perder: nem a criança, os sonhos e os desejos. Tudo é renovado diariamente, inclusive o nosso compromisso. Há sempre uma nova atitude que podemos ter em relação ao nosso ambiente e às pessoas que contribuem para a mudança que queremos. É olhar para os lados, ouvir o coração e despertar a consciência para sair da inércia.

Nossos sonhos e a responsabilidade com as crianças, expressão maior da esperança, nos levarão à ação.”

Ivana Braga. Rede Amiga da Criança.


“Minha velha cidade de São Luis, essa não existe mais. É como a Itabira do Drumond, um retrato na parede... do meu coração. Modificou-se. Enriqueceu-se? Talvez. Mas perdeu aquele aconchego, afinidade de vizinhos... Expandiu-se. Nem por isso deixou de ser bem amada. Cenário de minha infância, de meus desvarios de moço, foco de minha eterna ternura de velho. Bendita minha São Luis de toda a minha vida e que, espero, guardará meus ossos. Por que abraço São Luis? Porque é minha amada. Para sempre!”

Carlos Lima.


“Gostaria de ter braços imensos para poder literalmente abraçar a minha São Luis, a nossa São Luis.

Gostaria que nesse abraço, meus ombros apoiassem de um lado no Estreito dos Mosquitos e do outro na Ponta D’Areia. Que cada um de meus braços fizessem contato, de um lado com a Cidade Operária, o Maiobão, O Cohatrac, a COHAB e o outro fosse pelo Calhau, pela Litorânea, Olho D’Água, Araçagy... Que minhas mãos se encontrassem bem no meio do caminho e que meu peito, apertando nossa cidade, pudesse dizer a ela do imenso amor que sinto. Do amor que sinto por seu casario histórico, por suas praias, por seus manguezais e principalmente por sua gente alegre.”

Joaquim Haickel.


“É uma relação diária de busca, de conhecimento, de reconhecimento e de interpretação a que mantenho com essa cidade tão viva. São Luis não é a minha cidade natal, fato. Mas me conquistou. Vivo um encantamento constante com tantas peculiaridades que fazem da capital maranhense esse lugar tão especial. Já moro aqui há três anos e não me canso de encontrar pessoas, lugares e situações surpreendentes. A ilha bela que arrebata e inspira poetas, músicos e artistas também desperta interesse em turistas, investidores, empresários e profissionais das mais diversas áreas. São potencialidades culturais, sociais, econômicas, traduzidas no cotidiano de uma gente acolhedora e que espera sempre o melhor.”

“Mas esperar não basta, desejar é só um ponto de partida! A cidade que eu quero, a minha São Luis, a Nossa São Luis depende de atitudes pró-ativas. Da vontade de cada um em fazer diferente. É preciso abraçar a idéia, mudar hábitos, saber aproveitar tudo que a cidade oferece. Para ser uma São Luis próspera é fundamental que saibamos viver e agir pensando no bem-estar próprio e, é claro, no coletivo. Buscar compreender o verdadeiro sentido da cidadania. Reconhecer o papel que desempenhamos na sociedade para não só cobrarmos, mas para assumirmos a responsabilidade de fazermos juntos. Só quando cada um tiver firme a vontade de se transformar é que a sociedade ao nosso redor se transforma também. A caminhada já começou!”

Luiz Felipe Falcão. Jornalista


“Pensar na minha cidade, na nossa São Luis, tem um duplo significado. O primeiro é o da superação dessa baixa auto-estima ludovicens. A segunda é a emoção do que o quarto centenário desta cidade franco-lusitana pode gerar de esperanças, de sinergia necessária ao resgate de valores compatíveis com os ideais democráticos com base em princípios concernentes ao respeito da soberania popular, alternância de poder e autonomia popular na construção de seu próprio destino. O Movimento Nossa São Luis tem legitimidade para inocular nos maranhenses, e, em especial, para "São Luís 2012" o imaginário convocante capaz de acender a chama da esperança na democracia participativa focada na resolutividade dos principais indicadores nas áreas de saúde, educação, justiça, segurança, trânsito, educação, dinâmica urbana e meio ambiente saudável, para que aconteçam a pactuação de metas e resultados com os nossos governantes, a fim de se alcançar uma cidade melhor e um povo mais feliz, por meio de seu monitoramento técnico.”

Fernando Mendonça. Juiz de /Direito e Conselheiro do Observatório Social de São Luis.
FONTE: http://webmail.nossasaoluis.org.br/


  • Selo em Homenagem aos 400 anos de São Luis do Maranhão
  • Cidade dos Azulejos

Leve pra você:




MAR DE SÃO LUIS

MAR DEPRIMIDO*

Mar de São Luis, constrangido,
que banhas as costas do Atlântico
e as costas e seios das pacíficas,
quem te roubou o azul do paraíso:
os vendedores de cloro das piscinas
ou o céu desbotado do olhar das meninas?
Mar de São Luis, humilhado,
saqueado por metralhas e conquistadores
em navios que vazam óleo desde o início,
quem roubou o azul do teu sorriso:
os poetas que te deixaram abandonado
ou os petroleiros que te sujaram o vestido?
Mar de São Luís, sucateado,
sobra de outros mares, poluído.
o cinzento de tuas águas
é tua bandeira de mágoas?
é o teu vestido e anágua?
Choras por Antonio: o de Cleópatra?
choras por outro: o de Ana Amélia.
mar de São Luís, enrubescido,
derramas lágrimas de crocodilo,
deságuas sujas águas em praias e portos.
enches os tonéis, os lenços, os esgotos.
Mar de São Luis, emaranhado
em maranhas de mar amargurados,
quem seqüestrou o teu azul-coral
deixou-te em troca o excesso de sal.
entanto, o verde que antevejo nessa manhã,
só o vislumbro detrás de óculos rayban.
A não ser que eu ponha cloro,
nas lágrimas que, em ti, choro.
Luís Augusto Cassas
FONTE das poesias Mar deprimido 
Site Antônio Miranda
www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/
maranhao/luis_augusto_cassas.html


MINHA TERRA

CANÇÃO DO EXÍLIO*
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer eu encontro lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar – sozinho, à noite – 
Mais prazer eu encontro lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu'inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Gonçalves Dias
* De Primeiros cantos (1847)

AQUI SÃO LUIS

SÃO LUÍS COMO TESTEMUNHA
Aqui, minha velha cidade,
Pude contigo cismar as noites, sozinha, à beira do cais da Sagração.
Aqui, minha velha cidade,
Chorei os açoites daqueles que me condenaram por perder o coração.
Aqui, minha cidade, 
Apodreci meus sonhos nas celas da violência humana.
Aqui, minha cidade,
Lutei contra tudo e contra todos. Vim, Vi e Venci, com gana!
Por que a força de Deus é uníssona,
A força do amor inderrotável,
A força da injustiça desmanchável
A força da verdade bela e sustentável.
Aqui, São Luís,
Voltei a sonhar e a vibrar com teu sol causticante,
Com a melodia de teu mar escaldante,
Com a música, do vento forte de agosto, dissonante.
Aqui, São Luís, 
Senti o amargo do mosto,
Mas senti o dócil cantar de minha juventude voltando
E as carícias das dunas inesquecivelmente, por mim, chamando.
Pois é São Luís.
Eis-me aqui! Novamente a teus pés.
Maior companheira de minhas angustias, és!
Sabes tudo da minha vida. Por isso, 
quero te contar um segredo
Sem medo de errar:
São Luís, minha cidade, eu voltei a AMAR!...
Flor de Lys
FONTE da poesia São Luís como tetemunha, 
de Flor de Lys:
www.mhariolincoln.jor.br/index.php?

00bbgkz1