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terça-feira, 12 de junho de 2012

SAUDADES! QUE SAUDADES!

GOSTO DE SAUDADE 
Não sei se saudade tem cor.
Dizem que sim.
O que eu sei é que ela tem forma. 
Tem gosto. Tem cheiro. 
E peso também.
E, acreditem, ela tem asas!!!
Se não, como nos transportaria 
tantas vezes a lugares 
tão distantes?
E sei ainda que ela se agiganta 
quando mais tentamos 
diminuí-la. 
Sei que ela dói de dor 
intensa e sem remédio.
Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência 
do tamanho da importância 
das pessoas pra gente. 
Porque quando amamos alguém,
a saudade já chega por antecipação, sorrateira, 
disfarçada de algo que não conseguimos decifrar.
É aquela dor fininha 
de não sei o quê, a angústia boba que nos invade só de imaginar 
a separação. 
E a gente fica meio sem saber 
o que fazer. 
Mas é assim... 
é uma dor que gostamos 
de sentir, um sabor que 
queremos provar, é algo 
que não sabemos explicar,
mas é quase palpável.
É amor disfarçado de muita coisa. 
São emoções guardadas bem lá no fundo.
Saudade... do que foi 
e do que vai ser.
Saudade
que nos acompanha pra 
diminuir a solidão 
e que nos mostra, sobretudo, 
que estamos vivos.
Aprendi ainda que saudade 
não mata.
É só quase. 
A gente pensa que vai morrer,
mas sobrevive sempre,
porque ela traz escondidinha nela uma outra coisa 
que chamamos de esperança,
que nos ajuda a caminhar,
porque saudade, como o amor, não é cega,
saudade vê mais além. 
(Letícia Thompson )

PALAVRAS ESCRITAS



        PALAVRAS

"Se me disseres que me amas, acreditarei, mas se escreveres que me amas, acreditarei ainda mais. Se me falares da tua saudade, entenderei, mas se escreveres sobre ela, sentirei junto contigo. Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei, mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor." 
... e assim são as palavras escritas; possuem um magnetismo especial, libertam, acalantam, invocam emoções.
Elas possuem a capacidade de em poucos minutos cruzar mares, saltar montanhas, atravessar desertos, intocáveis. Muitas vezes perde-se o autor, mas a mensagem sobrevive ao tempo, atravessando séculos e gerações. Elas marcam um momento que será eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.
Faça amor com as palavras, mate saudades, peça perdão, aproxime-se, recupere o tempo perdido, insinue-se, alegre alguém, dê simplesmente um bom dia, faça um carinho especial. Use-a a todo instante, de todas as maneiras; sua força é imensurável.
Não esqueça que quem escreve, constrói um castelo, e quem lê, passa a habitá-lo.

(Silvana Duboc)




PARA TODA A ETERNIDADE

QUANDO AS ALMAS SE ENCONTRAM
 
Dizem que para o amor chegar não há dia... 
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer. 
Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos... o coração. 

Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também que pelo fato deste momento... 
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores... 
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.
Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.

No entanto sabem que o caminho é este... 
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes. 
Quando almas afins se entrelaçam... 
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação... 
Até a consumação.

Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem... 
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar... 
E de querer compartilhar a vida com o outro, 
Toda a emoção contida à espera do encontro final.
Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol... 
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores... 
Ver a noite chegar... 
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar... 
Brigar às vezes, 
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial. 
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo... 
Sem que a despedida se faça presente. 

Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo... 
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.
Mas depois que se encontram... 
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade... 
Que têm uma da outra para toda a eternidade.
(Paulo Fuentes ) 

O AMOR LIDERA EM NOSSA VIDA

TODO CASAL DEVERIA LER

"Por mais que o poder e o dinheiro tenham
conquistado uma ótima posição no ranking
das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o
coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro,
babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante,
sobra o que? O amor. Mas não o amor
mistificado, que muitos julgam ter o poder
de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
o sentimento que temos por mãe, pai, irmão,
filho. É tudo o mesmo amor, só que entre
amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como
não existem três tipos de saudades, quatro de
ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja
ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher
não há laços de sangue, a sedução tem que ser
ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de
durabilidade, qualquer alteração no tom de voz
nos fragiliza, e de cobrança em cobrança
acabamos por sepultar uma relação que poderia
ser eterna.

Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo,
mas insustentável. O sucesso de um casamento
exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto,
 tem que haver muito mais do que amor, e às vezes 
nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. 
Alguma paciência.
Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras
que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar
imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar
tensões pré-menstruais, rejeições, demissões
inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar
exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
 Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade
do matrimônio tem que haver um pouco de
silêncio, amigos de infância, vida própria, um
tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu,
 fazer de conta que não escutou. 
É preciso entender que união não significa,
 necessariamente, fusão. 
E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor
é só poesia, tem que haver discernimento, pé no
chão, racionalidade. Tem que saber que o amor
pode ser bom, pode durar para sempre, mas que
sozinho não dá conta do recado. O amor é grande
mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos
para amparar esse amor que carrega o ônus da
onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio
 não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!"
(Autor: Arthur da Tavola)

QUAIS CAMINHOS LEVA AO AMOR?


SEGUINDO O AMOR
Quando o amor acenar, siga-o ainda que
 por caminhos ásperos e íngremes.
E quando suas asas o envolverem,
 renda-se a ele
Ainda que a lâmina escondida sob suas asas
 possa feri-lo.
E quando ele falar a você, acredite 
no que ele diz,
Ainda que sua voz possa destroçar seus sonhos,
Assim como o vento norte devasta o jardim. 
 
Pois, se o amor coroa, ele também o crucifica.
Se o ajuda a crescer, também o diminui.
Se o faz subir às alturas e acaricia seus
 ramos mais tenros que tremem ao Sol, 
também o faz descer às raízes e abala 
sua ligação com a terra. 
 
Como os feixes de trigo, ele o mantém íntegro.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o, livrando-o de sua palha.
Tritura-o, até torná-lo branco. 
 
Amassa-o, até deixá-lo macio e, então,
 submeta-o ao fogo para que se transforme 
em pão, no banquete sagrado de Deus.
Todas essas coisas pode o amor fazer para 
que você conheça os segredos de seu coração e, 
com esse conhecimento, se torne um fragmento 
do coração da VIDA.”
  
Khalil Gibran

O AMOR MADURO É SILENCIOSO

O AMOR MADURO 

 
O amor maduro não é menor em intensidade. 
Ele é apenas quase silencioso. 
Não é menor em extensão. É mais definido,
 colorido e poetizado. 
Não carece de demonstrações:
 presenteia com a verdade do sentimento. 
Não precisa de presenças exigidas:
 amplia-se com as ausências significantes. 
O amor maduro somente aceita viver os 
problemas da felicidade. Problemas da felicidade 
são formas trabalhosas de construir o bem 
e o prazer. Problemas da infelicidade 
não interessam ao amor maduro. 
O amor maduro cresce na verdade e 
se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se 
com o todo do pouco. Não precisa nem 
quer nada do muito. Está relacionado 
com a vida e a sua incompletude, 
por isso é pleno em cada ninharia por ele 
transformada em paraíso. É feito de compreensão, 
música e mistério. É a forma sublime de ser 
adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. 
O amor maduro não disputa, não cobra, 
pouco pergunta, menos quer saber. 
Teme, sim. 
Porém, não faz do temor, argumento. 
Basta-se com a própria existência. 
Alimenta-se do instante presente valorizado 
e importante porque redentor de todos os 
equívocos do passado. O amor maduro é a 
regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade
 de crer e continuar, é o sentimento que se 
manteve mais forte depois de todas as ameaças,
 guerras ou inundações existenciais com 
epidemias de ciúme. 
O amor maduro é a valorização do melhor 
do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.
 Ele vive do que não morreu mesmo
 tendo ficado para depois. Vive do que
 fermentou criando dimensões novas 
para sentimentos antigos, jardins 
abandonados cheios de sementes.
 Ele não pede, tem. 
Não reivindica, consegue.
 Não persegue, recebe. 
Não exige, dá. 
Não pergunta, adivinha.
 Existe, para fazer feliz. 
Só teme o que cansa, machuca ou desgasta. 
(Artur da Távola)

VOCÊ SE SENTE AMADO(A)?

EU TE AMO NÃO DIZ TUDO

Ele(a) diz que te ama... então tá! Ele(a) te ama! 
Assunto encerrado!!! 
 
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. 
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado 
é outra, uma diferença de quilômetros. 
 
A demonstração de amor requer mais do que beijos, 
sexo e palavras. 
 Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, 
 Que zela pela sua felicidade, 
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, 
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, 
E que dá uma sacudida em você quando for preciso. 
 
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, 
E vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, 
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste, 
 E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d`água. 
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. 
 
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. 
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, 
 Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. 
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, 
Sem inventar um personagem para a relação, 
 Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. 
 
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; 
Quem não levanta a voz, mas fala; 
Quem não concorda, mas escuta. 
 
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo! 
"Me ame quando eu menos merecer,
que é quando eu mais preciso."

(Arnaldo Jabor)