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sábado, 25 de agosto de 2012

DESILUSÃO DO QUASE

QUASE

Ainda pior que a convicção do não,
é a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase!

É o quase que me incomoda,
que me entristece, 
que me mata trazendo tudo
que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades
que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no
outono.

Pergunto-me, às vezes, 
o que nos leva a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância
e na frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos “bom-dia”,
quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem
até para ser feliz.

A paixão queima,
o amor enlouquece,
o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina,
não inspira,
não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio
que cada um traz dentro de si.

Preferir a derrota prévia
à dúvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de 
merecer.

Para os erros há perdão,
para os fracassos, chance,
para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio
ou economizar alma.
Um romance cujo fim
é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que
sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...

Porque,
embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.

autor
Luiz Fernando Veríssimo

AS MARAVILHAS VERDADEIRAS

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

Numa classe, a professora pediu aos alunos que 
listassem o que, para eles, seriam as 
“Setes Maravilhas do Mundo” 
nos dias de hoje.
Após algumas discussões, as que receberam
 os maiores votos foram:
1 – As grandes pirâmides do Egito;
2 – Taj Mahal;
3 – Grand Canyon;
4 – Canal do Panamá;
5 – Empire State;
6 – Basílica de St. Peter; 
e
7 – As Muralhas da China.

Enquanto os votos eram recolhidos, a professora
 notou que uma 
aluna não tinha entregado sua lista ainda.
Então, ela perguntou se a garota estava 
tendo algum problema.
A menina respondeu:
”Sim, um pouco. Eu não consigo completar a lista, 
há tantas maravilhas no mundo! ”
A professora disse:
”Bom, o que você escreveu e, talvez, eu possa ajudar a você”.
A garota pensou um pouco e, então, disse:

”As Sete Maravilhas do Mundo são:
1 – VER;
2 – OUVIR;
3 – TOCAR;
4 – PROVAR;
5 – SENTIR;
6 – RIR; 
e,
7 – AMAR.

O silêncio que se seguiu foi tão grande que mal 
se ouviam as respirações.
As coisas que nos foram doadas e que neglicenciamos
 por serem simples 
e comuns são as verdadeiras maravilhas do mundo!
Desconheço o autor

UMA LENDA E A LIÇÃO

As colheres de cabo comprido
                                    
Conta uma lenda que Deus convidou
um homem para conhecer 
o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno.
Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala 
em cujo centro havia um 
caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta 
estavam sentadas pessoas 
famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher, porém
 de cabo muito comprido, 
que lhes possibilitava alcançar o caldeirão 
mas não permitia que 
colocassem a sopa na própria boca.
O sofrimento era grande.
Em seguida, deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira:
havia o mesmo caldeirão, 
as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.
Não havia fome, nem sofrimento.
"Eu não compreendo", disse o homem a Deus, 
"por que aqui as pessoas 
estão felizes enquanto na outra sala morrem 
de aflição, se é tudo igual?"
Deus sorriu e respondeu:
"Você não percebeu? É porque aqui eles 
aprenderam a dar comidas uns aos
outros."
Moral da lenda 

Temos três situações que merecem profunda reflexão:

Egoísmo: 

As pessoas no "inferno" estavam altamente 
preocupadas com a 
sua própria fome, impedindo que se pensasse 
em alternativas para 
equacionar a situação;

Criatividade:

Como todos estavam querendo se safar da
 situação caótica que
se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem
resolver o problema;

Equipe:

Se tivesse havido o espírito solidário 
e ajuda mútua, a situação
teria sido rapidamente resolvida.

Conclusão: 

Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.
O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.
Uma equipe participativa, homogênea, coesa, 
vale mais do que um batalhão 
de pessoas com posicionamentos isolados.
Isso vale para qualquer área de sua vida,
 especialmente a profissional.

E, lembre sempre:

A alegria faz bem à saúde; 
estar sempre triste é morrer aos poucos.
Desconheço a autoria