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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

QUERO O NATAL...

O NATAL QUE EU QUERO
"Quero o Natal completo e 
por inteiro, verdadeiro. 

Quero o Natal pulsando 
em mim e em todo ser; 

Quero o Natal nos olhos, 
luz a colorir a vida, 
a semear a paz; 

Quero o Natal nas mãos, 
carinho a semear ternura; 
Quero o Natal nos lábios, 
canção a propagar a fé. 

Quero o Natal no coração, 
multiplicando amor, 
presente maior que posso ter... "
(Luis Carlos Amorim)

ADEUS...

A PEQUENA PALAVRA
“E no meio dessa confusão alguém
 partiu sem se despedir; foi triste. 
Se houvesse uma despedida talvez fosse 
mais triste, talvez tenha sido melhor assim,
 uma separação como às vezes acontece
 em um baile de carnaval — uma pessoa 
se perda da outra, procura-a por um
 instante e depois adere a qualquer cordão.

 É melhor para os amantes pensar 
que a última vez que se encontraram
 se amaram muito — depois apenas 
aconteceu que não se encontraram mais. 
Eles não se despediram, a vida é que
 os despediu, cada um para seu lado — 
sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido 
guardar uma leve tristeza, e também
 uma lembrança boa; que não será proibido
 confessar que às vezes se tem 
saudades; nem será odioso dizer 
que a separação ao mesmo tempo nos
 traz um inexplicável sentimento
 de alívio, e de sossego; e um indefinível 
remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que 
passaram, mas não se perderam, 
porque ficaram em nossa vida;
 que a lembrança deles nos faz
 sentir maior a nossa solidão; mas que
 essa solidão ficou menos infeliz: 
que importa que uma estrela já esteja
 morta se ela ainda brilha no fundo de
 nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que
 haverá outros verões; se eles vierem,
 nós os receberemos obedientes como
 as cigarras e as paineiras — 
com flores e cantos.
 O inverno — te lembras — nos maltratou;
 não havia flores, não havia mar, 
e fomos sacudidos de um lado para
 outro como dois bonecos na mão 
de um titeriteiro inábil.

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve
 um telefonema que não pôde haver; 
entretanto, é possível que não adiantasse
 nada. Para que explicações? 
Esqueçamos as pequenas coisas
 mortificantes; o silêncio torna
 tudo menos penoso;lembremos apenas 
as coisas douradas e digamos apenas
 a pequena palavra: adeus.

A pequena palavra que se alonga
 como um canto de cigarra
 perdido numa tarde de domingo.”
Extraído do livro 
de Rubem Braga 
“A Traição das Elegantes”

QUERO SABER...

QUERO SABER DE VOCÊ
“Não me importa saber como você ganha a vida.

Quero saber o que mais deseja e se ousa
 sonhar em satisfazer seus anseios
 do seu coração.

Não me interessa saber sua idade.
Quero saber se você correria o risco
 de parecer tolo por amor, pelo seu sonho,
 pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas 
estão em quadratura com sua lua.
O que eu quero saber é se você já foi 
até o fundo de sua própria tristeza, 
se as traições da vida o enriqueceram 
ou se você se retraiu e se fechou, 
com medo de mais dor.

Quero saber se você consegue conviver
 com a dor, a minha ou a sua, sem tentar 
escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la.

Quero saber se você é capaz de conviver
 com a alegria, a minha ou a sua, 
de dançar com total abandono e deixar 
o êxtase penetrar até a ponta dos seus
 dedos, sem nos advertir que sejamos 
cuidadosos, que sejamos realistas, que nos
 lembremos das limitações da condição humana.

Não me interessa se a história que
 você me conta é verdadeira.

Quero saber se é capaz de desapontar 
o outro para se manter fiel a si mesmo.
Se é capaz de suportar uma acusação 
de traição e não trair sua própria alma, 
ou ser infiel e, mesmo assim, 
ser digno de confiança.

Quero saber se você é capaz de enxergar
 a beleza no dia-a-dia, ainda que ela não 
seja bonita, e fazer dela a fonte da sua vida.

Quero saber se você consegue viver com 
o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim 
pôr-se de pé na beira do lago e gritar para 
o reflexo prateado da lua cheia: “Sim!”

Não me interessa saber onde você mora
 ou quanto dinheiro tem. Quero saber se,
 após uma noite de tristeza e desespero,
 exausto e ferido até os ossos, é capaz de
 fazer o que precisa ser feito para alimentar
 seus filhos.

Não me interessa quem você conhece 
ou como chegou até aqui.
Quero saber se vai permanecer no centro
 do fogo comigo sem recuar.

Não me interessa onde, o que ou com
 quem estudou.
Quero saber o que o sustenta, no seu
 íntimo, quando tudo mais desmorona.

Quero saber se é capaz de ficar só
 consigo mesmo e se nos momentos
 vazios realmente gosta 
da sua companhia.”
(Oriah Mountain Dreamer)

ALÉM DO HORIZONTE

O HORIZONTE
Certa vez uma pessoa
chegou no céu e queria falar com Deus,
 porque segundo o seu ponto de vista,
 havia uma coisa na criação que não tinha
 nenhum sentido. Deus o atendeu de imediato,
 curioso por saber qual havia 
a falha na criação.

- Senhor Deus, sua criação é muito bonita,
 muito funcional cada coisa tem sua razão de ser,
 mas no meu ponto de vista tem uma coisa 
que não serve para nada, disse aquela 
pessoa para Deus.

- E que coisa é essa que não serve para nada?
 perguntou Deus

- É o horizonte. Para que serve o horizonte?
 Se eu caminho um passo em direção ao
 horizonte, ele se afasta um passo de mim. 
Se caminho dez passos ele se afasta 
outros dez passos. Se caminho quilômetros em 
direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos
 quilômetros de mim. Isso não tem sentido. 
O horizonte não serve para nada.

Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:
- É justamente para isso que serve o horizonte: 
para fazer a pessoa caminhar!
Desconheço o Autor

O TEMPO DE ADVENTO

ADVENTO
Maria esperou tanto o nascimento
 do seu filho, O filho de Deus, o Salvador. 
Deus esperou tanto pelo encontro 
pleno com a Humanidade, sua criação, 
através de Jesus, 
Seu filho enviado.

Advento é tempo de espera e de preparo .
Advento é o tempo de quatro semanas
 que Antecede o natal. 
Tempo no qual nós nos preparamos 
Espiritualmente para rememorar e celebrar
 a Vinda do Menino Jesus, 
A vinda de Deus criança, 
De Deus humilde, 
Deus humano. 

É o tempo reservado em nossa vida para
 parar e Refletir, meditar, cantar e recontar
 a história do Nascimento do menino Jesus. 
É um tempo especial para pensar sobre
 o sentido Da nossa vida, da nossa fé, 
da nossa esperança. 

Neste tempo esperamos renovação na nossa
 vida Pessoal, familiar, social, econômica... 
Porque acreditamos no poder e na promessa
 de Deus quando enviou seu filho ao mundo. 
Deus se humanizou, se tornou
 criança pequena, 
Humilde, para aproximar-se de maneira
 mais Sublime de suas criaturas; 
Se tornou criança para encontrar 
acolhida em meio ao seu povo. 

É um tempo em que muitas luzes são 
acesas nas Casas e nas ruas das cidades, 
revelando o Grande desejo humano de luz 
sobre toda a vida, 
E acendendo a sensibilidade humana e o desejo 
De que esta luz se transforme em vida 
Abundante, desejo de que esta luz se torne 
Concreta na vida cotidiana. 

O tempo de advento, o tempo de natal,
 é um Tempo em que as pessoas se sensibilizam, 
se Alegram, se tornam abertas à comunhão, 
ao amor, ao perdão. 

É também um tempo em que as pessoas 
se Entristecem, pois pensam em seus 
sonhos, em Sua realidade, em sua vida,
 em sua falta de Esperança e se apercebem 
de sua solidão, 
De sua pobreza... 

Ao mesmo tempo, é um tempo em que 
Deus nos Convida a buscar um lugar, 
a lutar por Acolhida, como Maria e José
 que bateram de Porta em porta. 

É, também, um tempo de oferecer 
hospitalidade.
Hospitalidade para acolher outras pessoas
 em Nossa comunidade, em nossa casa; 
E hospitalidade para acolher em nossa vida 
Novos valores, novos pensamentos, 
novos Referenciais; é tempo de acolher Deus, 
tempo de Acolher a paz, tempo de anular 
a violência em Nós e em nossa casa, 
tempo de anular o medo e o rancor. 

Que o tempo de advento
Seja em nossa vida um tempo de preparo
Para voltarmos ao que é mais pleno e puro
Na vida desejada por Deus.
(Anete Roese )