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domingo, 20 de maio de 2012

EDUCAR É DEVER DOS PAIS


 
1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.
4. Confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.
Ambos devem mandar.
Não podem sucumbir aos desejos da criança.
Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la.
A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará.
A criança não pode alterar as regras da casa.
A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa.
Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir.
Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.
Em casa que tem comida, criança não morre de fome .
Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.
7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
8. Temos que produzir o máximo que podemos, pois na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio. Não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente, pois aquela informação, de que droga faz mal, não está gerando conhecimento.
10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de vista sexual.
11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada.
Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para da droga fazer uso.
A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões.
Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia.
Tem que dizer que não conversará com ele e pronto.
Deve 'abandoná-lo'.
12. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho.
Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria.
Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
13. Homem não gosta quando a mulher vem perguntar: 'E aí, como foi o seu dia?'. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver alguma coisa relevante.
Não quer relembrar todos os fatos do dia..
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz.
Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo.
A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias.
Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.
Tirar nota boa é obrigação.
Não xingar avós é obrigação.
Ser polido é obrigação.
Passar no vestibular é obrigação.
Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe.
Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais.
Não é cabível palpite. Nunca.
18. Mães, muitas são loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).
19. Se a mãe engolir sapos do filho, a sociedade terá que engolir os dele.
20. Videogames são um perigo.
Os pais têm que explicar como é a realidade.
Na vida real, não existem 'vidas', e sim uma única vida.
Não dá para morrer e reencarnar.
Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança.
Não pode apenas bater cartão.
22. Pai não pode explorar o filho por uma inabilidade que o próprio pai tenha. 'Filho, digite tudo isso aqui pra mim porque não sei ligar o computador'.
O filho tem que ensiná-lo para aprender a ser líder.
Se o filho ensina o líder (pai), então ele também será um líder.
Pai tem que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora longe.
23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa.
Não há hierarquia.
O filho não pode ser a razão de viver de um casal.
O filho é um dos elementos.
O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles.
A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
25. Cair na conversa do filho é criar um marginal.
Filho não pode dar palpite em coisa de adulto.
Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar.
Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial.
Tem que controlar e ensinar a gastar. 

Palestra ministrada pelo Dr. Içami Tiba, Psiquiatra, em Curitiba, 23/07/08.
Médico pela Faculdade de Medicina da USP. Psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da FMUSP..
Professor-Supervisor de Psicodrama de Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama.
Membro da Equipe Técnica da Associação Parceria Contra Drogas - APCD. Membro Eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso".
Professor de diversos cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas consultas, workshops, palestras, livros e vídeos.
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
1º- lugar: Sigmund Freud;
2º- lugar: Gustav Jung;
3º- lugar: Içami Tiba.

Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há necessidade de oferecer-lhes uma cadeira"
(Joseph Joubert)

NOSSO PORTUGUÊS...NOSSA LINGUA!

Dia da Língua Nacional

21 de Maio

A LINGUAGEM É INTERAÇÃO A LINGUA ESTÁ VIVA E DEVE SER USADA PARA COMPARTILHARMOS ALÉM DE TUDO EMOÇÕES..


 A nossa magna lingua portugueza

e nobres sons é um thesouro.
seccou o poente, murcha a luz represa.
Já o horizonte não é oiro: é ouro.
Negrou? Mas das altas syllabas os mastros
Contra o ceu vistos nossa voz affoite.
O claustro negro ceu alva azul de astros,
Já não é noute: é noite."
Fernando Pessoa, 1930 

"O meu país não é a minha língua,
mas levá-la-ei para aquele que
encontrar".
Maria Gabriela Llansol , 1985

A língua falada por um país corresponde ao cerne de sua identidade. Desde as primeiras conquistas, como os povos egípcios, gregos e romanos, era comum que as nações colonizadoras tratassem logo de impor seu idioma como forma de dominação. O mesmo valia para a religião, pois já se sabia que, quando tiramos de um povo seu idioma e sua religião, tiramos também um grande pedaço de sua alma.

COMO SURGIU A LÍNGUA PORTUGUESA?

A Língua Portuguesa é um idioma neolatino, ou seja, é derivada do latim. Sua história começa antes da Era Cristã, quando os romanos dominaram a Península Ibérica (que hoje são Portugal e Espanha) e impuseram seus padrões de vida e sua língua.
As várias etnias que lá existiam acabaram por se misturar ao latim falado pelos soldados romanos: o linguajar do povo, que não possuía forma escrita, um latim vulgar - ao contrário do latim erudito, mais rígido. Por não estar preso à forma escrita, o latim vulgar era mais variado e por isto não foi difícil surgirem os novos dialetos, frutos das diferentes combinações em cada região.
Além da dominação pelo Império Romano, a Península Ibérica também sofreu invasões de povos germânicos (os vândalos, suevos e visigodos), no século V da Era Cristã. Daí herdamos alguns vocábulos, a maioria ligada à área militar, tais como guerra, marechal, general. As invasões dos árabes no século VIII também contribuíram para a incorporação de novas palavras. Você sabia que geralmente as palavras começadas em 'al' têm origem árabe? São exemplos: alface, alfinete, álgebra, alfândega. Das que não começam em 'al': garrafa, quintal, xarope.
As influências germânica e árabe não foram tão intensas quanto a dos romanos e por isto as raízes latinas foram as que continuaram sustentando a cultura da península. A região que hoje ocupa Portugal se destacou do restante da península no ano de 1143, quando foi declarada a independência da Nação Portuguesa, com o idioma galego-português. No sul, predominava o português, e, no norte, o galego. Esta parte foi anexada pelo povo castelhano alguns anos depois e, em 1290, o idioma português foi declarado oficial na Nação Portuguesa.

VARIAÇÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA

A língua oficial do nosso país é a Língua Portuguesa, imposta pelos colonizadores portugueses quando chegaram à costa brasileira. Aqui já se falavam vários dialetos indígenas, porém a maioria foi extinta para dar lugar ao idioma português. Se você leu com atenção sobre o Dia do Índio, vai lembrar que, dos 1.300 dialetos falados pelas diversas tribos indígenas em 1500, só persistem hoje cerca de 180.
Mesmo tendo adotado o idioma de seu colonizador, o Brasil possui modos de escrever e de falar que foram surgindo e caracterizando nosso povo com o passar do tempo. A Língua Portuguesa aqui é bem diferente da que encontramos em Portugal, além das variações que encontramos de região para região dentro do nosso país. Isso tudo porque um idioma não é algo estático, parado no tempo. Se fosse, ainda estaríamos falando como em Portugal no século XVI, como tempos "d'antes"... Reparou como o poema de Fernando Pessoa mostra esta transformação?
Nossa língua muda de acordo com a época e com os costumes. Mesmo em curtos espaços de tempo - pense numa propaganda, por exemplo, e perceba como certos slogans acrescentaram novas palavras e expressões. E os neologismos? Até o ministro Rogério Magri, da época do governo Collor, ninguém usava o termo imexível (por saberem que tal palavra não existia ou porque não gostavam de inovar?). Muita coisa mudou e, acredite, cada um de nós contribuiu para que assim fosse!
Viu como temos várias línguas em torno da Língua Portuguesa? Tem o português de Portugal, o português do Brasil e suas inúmeras variações regionais. E ainda o português das outras colônias portuguesas (mas isto é outra história...). Não é tão complicado, porque, no final das contas, todas estão sujeitas às regras e formalidades do idioma, representadas pela Gramática da Língua Portuguesa.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
 ORIGEM E FORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Homem e a Índole Comunicativa e Social
A Linguagem Verbal
A linguagem é uma das características maiores do homem. Desde a pré-história, a necessidade de comunicação se fazia presente. Antes da língua oral, o homem desenvolveu outras linguagens como gestos, sinais e símbolos pictóricos, amuletos, tudo isto profundamente relacionado com o mítico (deus).
Essa necessidade de se comunicar encontra fundamento na própria essência humana, já que se nota a propensão à partilha e à organização social.
Acredita-se que as primeiras articulações de sons produzidos pelo nosso aparelho fonador com significados distintos para cada ruído, convencionados em código, foram celebradas na Língua Indo-européia, numa região incerta da Europa oriental, a 3000 a.C. A partir de então, o Indo-europeu foi levado a diversas regiões, desde o Oriente Próximo até a Grã-Bretanha. Justamente pela grande propagação dessa língua em territórios tão distantes, O Indo-europeu evolui na forma de diversas novas línguas, como o grego, o eslavo e o itálico.

A Língua Portuguesa
no século XVII até a atualidade.

1600 é o século da glória de Camões, em que o Português finalmente atinge sua fase moderna. A diferença maior para a língua usada em nossos dias se restringe a pormenores como grafia, vingando as semelhanças. Camões, após sua morte, será o poeta do idioma nacional, autônomo e independente. Os Lusíadas (1572) tornam-se o grande épico de Portugal e referência cultural a partir do século XVII. Já na fase moderna da Língua Portuguesa, a escolha vocabular e a sintaxe seguem padrões idênticos aos atuais.
Leia-se o soneto camoniano musicado por Renato Russo:
Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que doe e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer,
É um andar solitário entre a gente,
É nunca contentar-se de contente,
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade,
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
As palavras em Português vieram todas do Latim?
A maior parte do vocabulário da Língua Portuguesa tem sua origem no Latim: pater (pai); mater (mãe); filius (filho); manus (mão); aqua (água); bonus (bom); fortis (forte); viridis (verde); dicere (dizer); cadere (cair); amare (amar); avis (ave).
Não obstante, a estas palavras se somam outras provenientes do Latim Vulgar (termos populares): bellus (belo); caballus (cavalo); cattus (gato); casa (casa); grandis (grande)
Também há de se considerar a sobrevivência de várias palavras oriundas da língua local, antes da invasão romana: barro, manteiga, veiga, sapo, esquerdo
Algumas palavras germânicas foram incorporadas a muitas línguas românicas, inclusive o Português. Na maioria dos casos, foram introduzidas por ocasião das invasões bárbaras, das quais estas são provenientes: guerra; guardar; trégua; ganso; lua; roubar; espiar; fato (roupa); ataviar; estaca; espeto; marta; agasalhar; gana; branco; brotar
A última observação recai na longa permanência dos mouros na Península, fato que refletiu na Língua. Até hoje, a presença dos árabes na Ibéria pode ser notada pela região de Andaluzia, onde existe uma grande quantidade de ciganos e outros povos bárbaros ou nômades. Dentre as palavras de uso corrente na Língua Portuguesa, citem-se: arroz; azeite; azeitona; bolota; açucena; javali; azulejo; açúcar; refém, arrabalde; mesquinho; baldio; até