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domingo, 12 de agosto de 2012

PAI, PORQUÊ TE AMO TANTO!

***HOMENAGEM DE AMANDALÚ AO PAPAI***
 
Dizes que sou o futuro, 

Por favor Papai, ampara o meu presente,
Dizes que sou a esperança da paz,
Não deixes que o mundo me induza à guerra,
Dizes que sou a promessa do bem
Preserva-me do ódio que leva ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos
Não me abandones às trevas,
Não espero somente o teu pão,
Quero sentir o calor da tua mão na minha,
Não desejo somente a festa do teu carinho,
Suplico-te o carinho que educa,
Não sou apenas o ornamento da tua vida,
Quero ser o orgulho de todos os teus momentos.
Dizes que sou o futuro de um amor puro,
Não permita que nada macule a minha pureza,
Dizes que vivo no mundo da fantasia,
Orienta-me para que :
- meus sonhos sejam de bondade,
- meus atos sejam de justiça,
- minha fé em Deus seja inabalável.
Ensina-me o valor do trabalho,
a nobreza da humildade,
a força do perdão,
e sobretudo, papai, eu te peço,
corrige-me enquanto é tempo...
ainda que eu sofra...

Ajude-me hoje, para que amanhã...
eu não te faça chorar.

A FIGURA PATERNA

A presença do Pai é essencial para a saúde mental da criança, sustentando que parte decisiva da socialização da criança é aquela em que o filho ou a filha aprendem a aceitar os controles sociais sobre o seu comportamento. E é justamente o Pai, a pessoa que tem maiores probabilidades de impor essas restrições.
Devemos neste passo fazer uma observação importantíssima. Por controle, aqui, não se refere, de modo nenhum, ao autoritarismo, do tipo vitoriano, tirânico, dominador.
Não. Para impor-se com respeito e dignidade ao filho, o Pai tem que ser firme mas, compreensivo. Justo, mas também amoroso. Decisivo, mas amigo. O que nem sempre é fácil, porque muitas preocupações às vezes se atropelam na mente e no coração daquele que luta por manter equilibrado o orçamento doméstico, tentando pagar os gastos da família com o pouco  que recebe em seu labor profissional. 
Raciocino, em cima da realidade brasileira; e não estou a plainar como se todos vivêssemos no melhor dos mundos habitados, como admitia o matemático Leibniz.
No entanto, é necessária esta postura da parte do Pai, sim, inclusive para a formação da personalidade da filha, porque muita gente admite que cabe à mulher o papel educativo da menina. Não. Tanto o filho como a filha, ambos necessitam de igual maneira da contribuição tanto do pai como da mãe, sendo que, os genitores deverão atuar desde a mais tenra idade dos seus descendentes.
Mas, voltando a figura paterna, é muito fácil, para não dizer cômodo, o pai ser complacente, condescendente , como se diz na linguagem coloquial: "bonzinho", fazendo olho grosso, "não esquentando a cabeça". Ou então, aquele pai alheio, indiferente, ausente, tanto faz como tanto fez.
Não me será preciso dizer que ambas as posturas (o autoritarismo e indiferença) são erradas, não podem ser assumidas. A conduta mais recomendada para o bom relacionamento entre pai e filho ou filha, é aquela que o pai (e a mãe também) falam com os filhos. Conversam com eles, os escutam e os ouvem, dando-lhes atenção. A isto se chama diálogo. Não é um monólogo.
Pais devem dar aos filhos amor e compreensão. Orientação amiga e sobretudo exemplos de responsabilidade, de honradez, de probidade. Numa hora, quando na sociedade estes valores não são muitos cotados, mais do que urgente é esta necessidade do Pai (e da mãe) fornecerem aos filhos, desde a infância, estes padrões de comportamento de modo que não se tornem os filhos, depois, criaturas desajustadas, desorientadas e infelizes, repetindo os mesmos erros e causando os mesmos desastres em suas futuras famílias. 
Você que é Pai ou Mãe, e me lê agora, medite nisto. A figura paterna é na verdade um referencial em uma família.

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