Seguidores

quarta-feira, 6 de junho de 2012

NOSSOS CAMINHOS

ATRAVÉS DO CAMINHO
Impossível atravessar a vida sem que
 um trabalho saia mal feito, sem que
 uma amizade cause decepção,
 sem padecer com alguma doença, 
sem que um amor nos abandone, 
sem que ninguém da família morra,
 sem que a gente se engane em um negócio. 
Esse é o custo de viver. 
O importante não é o que acontece,
mas, como você reage. 
Você cresce... 
Quando não perde a esperança, 
nem diminui a vontade, nem perde a fé.
Quando aceita a realidade e 
tem orgulho de vivê-la.
Quando aceita seu destino,
 mas tem garra para mudá-lo.
Quando aceita o que deixa para trás, 
construindo o que tem pela frente 
e planejando o que está por vir.
Cresce quando supera, se valoriza 
e sabe dar frutos. Cresce quando abre caminho,
assimila experiências... E semeia raízes….
Cresce quando se impõe metas,
Sem se importar com comentários, 
nem julgamentos quando dá exemplos, 
sem se importar com o desdém, 
quando você cumpre com seu trabalho..
Cresce quando é forte de caráter, 
sustentado por sua formação, sensível
 por temperamento... 
E humano por nascimento! 
Cresce quando enfrenta o inverno
 mesmo que perca as folhas, colhe
flores mesmo que tenham espinhos
 e marca o caminho mesmo que se levante o pó.
Cresce quando é capaz de lidar com
resíduos de ilusões, é capaz de 
perfumar-se com flores... 
E se elevar por amor!
Cresce ajudando a seus semelhantes, 
conhecendo a si mesmo e
Dando à vida, mais do que recebe. 
E assim se cresce…..

(Susana Carizza ) 

BUSQUE O AMOR ENTRE OS ESPINHOS


AMAR É UMA DECISÃO
O sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa, e que pensava em separar-se.
O sábio ouviu... 
Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra, 
e calou-se: Ame-a !
Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!! 
Ame-a, disse novamente o sábio. 
E percebendo o desconforto do homem, 
depois de um breve silêncio, o sábio explicou: 
Amar é uma decisão, não um sentimento; 
amar é dedicação e entrega. 
Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. 
O amor é um exercício de Jardinagem: 
arranque o que faz mal, prepare o terreno, 
semeie, seja paciente, regue e cuide. 
Esteja preparado porque haverá pragas, 
secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. 
Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreende-o. Isso é tudo. Ame!!! 
A inteligência sem amor, faz-te perverso. 
A injustiça sem amor, faz-te implacável. 
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita. 
O êxito sem amor, faz-te arrogante. 
A riqueza sem amor, faz-te avaro. 
A docilidade sem amor, faz-te servil. 
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso. 
A beleza sem amor, faz-te ridículo. 
A autoridade sem amor, faz-te tirano. 
O trabalho sem amor, faz-te escravo. 
A simplicidade sem amor, deprecia-te 
A oração sem amor, faz-te introvertido. 
A lei sem amor, escraviza-te 
A política sem amor, deixa-te egoísta. 
A fé sem amor, deixa te fanático. 
A cruz sem amor converte -se em tortura. 
A vida sem amor...não tem sentido.


(Padre Jonas Abib)

CELEBRAÇÃO DE CORPUS CHRISTI

Significado da Festa de Corpus Christi,

 celebrada nesta Quinta

 


Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo,

 comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim 
e significa “Corpo de Cristo”.


A festa de Corpus Christi

tem por objetivo celebrar solenemente
 o mistério da Eucaristia - o Sacramento 
do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.



Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à 
Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste 
sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus 
apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança 
comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam 
em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, 
tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia.
 Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o
 meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a 
minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 
O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está
 presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar 
força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se
 entrega por nós.

No Brasil


No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso
 de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão
 saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu
 até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima.
 A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto,
 cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, 
procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, 
que é peregrino, em busca da Terra Prometida. 
No Antigo Testamento esse povo foi alimentado 
com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado 
com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: 
uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para
 adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, 
como sinal da presença de
 Cristo vivo no coração de sua Igreja.

QUEM TEM LIBERDADE?


LIBERDADE
"Liberdade, essa palavra
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique
E ninguém que não entenda"
Cecília Meireles

O que é ser livre? Como o homem pode ser livre?
 Seria uma possibilidade utópica?
Mal entendida, negada, almejada, sobretudo 
usurpada a liberdade sempre foi uma questão fundamental para a humanidade.

Há sempre questões, dúvidas e impossibilidades. 
Como serei livre com o pai que tenho? 
...Ah! Quando eu me casar!... 
Depois do casamento pode ainda não sentir-se 
livre e novamente buscar soluções para iludir-se. 
Por que o ser humano tão freqüentemente é infiel? 
Será que aí julga-se livre? Estará ele realmente livre?

Liberdade não implica em falta de educação,
 ninguém precisa ser inconveniente ao 
meio para conseguir ser livre, mas deve
 impedir que o meio seja inconveniente
 a si para roubar-lhe a liberdade.
O homem sempre se fez prisioneiro de angústias,
 medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, 
padrões pré determinados, doutrinas, normas, 
dogmas etc. Pode então libertar-se buscando 
o autoconhecimento e realizando-se. 
Tornando-se responsável por suas escolhas.
Para Sartre o homem é a sua liberdade 
e está condenado a ser livre. 
Condenado porque não se criou a si mesmo, 
e como, no entanto é livre, uma vez que
 foi lançado no mundo é responsável por tudo que faz.
Segundo Jaspers, só nos momentos em
 que exerço minha liberdade é que sou
 plenamente eu mesmo.
 Assim será o indivíduo autêntico, 
autônomo, autodeterminado.
Ser e fazer implicam em liberdade.
 A condição primordial da ação é a liberdade.
 Liberdade é essencialmente capacidade de escolha. 
Onde não existe escolha, não há liberdade. 
O homem faz escolhas da manhã 
à noite e se responsabiliza por elas
 assumindo seus riscos (vitórias ou derrotas). 
Escolhe roupas, amigos, amores, 
filmes, músicas, profissões... 
A escolha sempre supõe duas ou mais
 alternativas; com uma só opção não 
existe escolha nem liberdade.

As escolhas nem sempre são fáceis e simples.
 Escolher é optar por uma alternativa 
e renunciar à outra ou às outras.
Não existe liberdade zero ou nula. Por 
mais escravizada que se ache uma pessoa, 
sempre lhe sobra algum poder de escolha.
 Também não há liberdade infinita, 
ninguém pode escolher tudo. 
Na facticidade somos limitados, determinados. 
Um ótimo exemplo nos é dado por 
Luís Fernando Veríssimo quando descreve:
 "poderia se dizer que livre, livre mesmo,
 é quem decide de uma hora para outra
 que naquela noite quer jantar em Paris e 
pega um avião. Mas, mesmo este depende 
de estar com o passaporte em dia e
 encontrar lugar no avião. E nunca escapará 
da dura realidade de que só chegará em 
Paris para o almoço do dia seguinte.
 O planeta tem seus protocolos".
Contra o senso comum "ser-livre" não significa 
"obter o que se quis", mas sim "determinar-se por si 
mesmo a querer" (no sentido de escolher). O êxito não
 importa em absoluto à liberdade. O conceito técnico
 e filosófico de liberdade significa: autonomia
 de escolha, não fazendo distinção entre intenção e ato.


O ato livre é, necessariamente, um ato pelo qual 
se deve responder e responsabilizar-se. Porque sou
 livre tenho que assumir as conseqüências de 
minhas ações e omissões.
Os animais irracionais não são livres, não são
 responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer.
 Ninguém pode condenar um cavalo que lhe deu um coice.
 O animal não faz o que quer e sim o que precisa
 ou o que se encontra determinado pelo instinto
 de sobrevivência para que continue existindo.

O próprio vôo de um pássaro está sujeito
 às leis da Física. Kant brincava com essa 
idéia, imaginando uma pomba indignada 
contra a resistência do ar que a impediria de
 voar mais depressa. Na verdade, argumenta
é justamente essa resistência que lhe serve de
 suporte, pois seria impossível voar no vácuo.


"Não me apontes o caminho,
o rumo certo pra chegar ao cimo.
Deixa-me encontrá-lo para que seja
meu...
Não me reveles a mais brilhante estrela,
Aquela que te guia.
Eu buscarei a minha...

Não me estendas a mão quando eu cair.
Em tempo certo, em hora exata,
Eu ficarei de pé...

Não te apiedes de mim.
É minha estrada, é minha estrela,
É meu destino.

Deixa apenas que eu seja.
Sem ti..."
Eliette Ferreira

O homem para Sartre não pode
 ser ora livre, ora escravo. Ele é totalmente
 e sempre livre, ou não o é.



A liberdade não é alguma coisa 
que é dada, mas resulta de um projeto de ação.
 É uma árdua tarefa cujos desafios nem sempre são 
suportados pelo homem, daí resultando os riscos 
de perda de liberdade pelo homem que se acomoda
 não lutando para obtê-la.

Dora Lucia Alcantara
Psicóloga e Psicoterapeuta Existencial
Professora Titular e Diretora da Sub-Sede da SAEP em Volta Redonda. CRP-05/10.816



FONTE: http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/index.html#jornal

AME E EDUQUE!


COMO SE EDUCA SEM VIOLÊNCIA 

A alegria está na luta, no sofrimento envolvido. 
Não na vitória propriamente dita. (Ghandi) 


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre a vida sem violência, na forma da habilidade de seus pais, em uma palestra proferida em junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.

"Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô havia fundado, 
e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior,
em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso minhas irmãs e eu sempre
ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os
amigos ou ir ao cinema.

Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma
conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. 
Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, 
como levar o carro à oficina.

Quando me despedi de meu pai ele me disse: 
"Nos vemos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos".

Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto
com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei
conta eram 17h30. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu
pai. Eram quase 6 horas.

Ele me perguntou ansioso: 
"Porque chegou tão tarde?"

Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um
filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera
que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao
perceber que eu estava mentindo, disse-me: "Algo não está certo no modo como o
tenho criado, porque você não teve a coragem de me dizer a verdade. Vou refletir
sobre o que fiz de errado a você. Caminharei as 18 milhas até nossa casa para
pensar sobre isso".

Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a
caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação. Não pude deixá-lo
sozinho...guiei por 5 horas e meia atrás dele...vendo meu pai sofrer por causa de
uma mentira estúpida que eu havia dito.

Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.

Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: "Se ele tivesse me castigado da
maneira como nós castigamos nossos filhos, será que teria aprendido a lição?" Não,
não creio. Teria sofrido o castigo e continuaria fazendo o mesmo. Mas esta ação
não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem.

Este é o poder da vida sem violência".