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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

AMAR COM SINCERIDADE

NÃO SE AMA POR CONVENIÊNCIA
Fazer o bem pelo único prazer de fazê-lo, 
amar sinceramente dando o melhor de 
nós mesmos sem pensar em retribuições –
 eis a base do amor incondicional.

A sinceridade é o melhor antídoto para 
afastar falsas amizades.
 Convidar à mesa os pobres, os estropiados, 
os coxos e os cegos – na recomendação de Jesus
 – é angariar relacionamentos satisfatórios, leais, estimulantes, sem segundas intenções.

Talvez por querermos levar vantagens 
e proveito em tudo, tenhamos atraído para 
o nosso círculo afetivo amizades vazias, 
distorcidas, que representam verdadeiros 
parasitas de nossas energias. 
Por isso nos sentimos, algumas vezes, inadaptados
 ao meio em que vivemos.

Mas se amarmos por amar, encontraremos 
criaturas que não se preocuparão com as escalas
 hierárquicas e nos aceitarão como somos. 
Não esperarão de nós toda a sabedoria
 para todas as respostas, apenas compartilharão 
conosco o carinho de bons amigos.

O refrão da conveniência é:
- Vou te amar se…
Se me recompensares, serei teu amigo.
Se me convidares, eu te prestigiarei.
Se ficares sempre a meu lado, eu te amarei.
Se concordares comigo, concordarei contigo.

Jesus nos pede desinteresse nas relações,
 e não imposições de conformidade com
 as nossas paixões. Ele nos ensina 
a lição de não manipularmos ocasiões, 
porque toda cobrança fragiliza relacionamentos,
 e em verdade é uma questão de tempo 
para que tudo venha a ruínas.

Os sentimentos verdadeiros não são
 mercadorias permutáveis, mas alimentos
 nutrientes das almas, os quais nos dão
 fortalecimento durante as provas e 
reerguimento perante as lutas expiatórias.

Quando esperamos que os outros supram 
nossas carências e nos façam felizes 
gratuitamente, não estamos de fato
 amando, mas explorando-os.

Ao identificarmos jogos de manipulação, 
procuremos relembrar nossa verdadeira
 missão na Terra, pois sabemos que não
 viemos a este mundo a fim de agradar aos 
outros ou viver à moda deles, mas para
 aprender a amar a nós mesmos e aos
 outros, sem condições.
Do livro “Renovando Atitudes”, 
de Francisco do Espírito
 Santo Neto,
 ditado por Hammed.

MANIFESTAÇÃO DA CONFIANÇA

CONSTRUIR CONFIANÇA
Oposta à confiança está a depressão. 
Precisamente a desconfiança engendra 
esta terrível víbora.
 Mas a confiança desperta as mais 
ardentes e divinas inclinações do espírito.

Os seres celestiais podem aproximar-se
 das pessoas nas horas de confiança 
e o milagre da inspiração cria as
 mais harmoniosas aproximações.

A confiança precisa ser cultivada pois, 
do contrário, a pessoa afunda na inércia,
 em estado de depressão. 
A confiança é o conhecimento direto:
 não pode haver traição ou prejuízo para
 quem desempenha a grande tarefa 
do Deus Vivo, que é confiar.

Aquele que é abençoado com a confiança
 não precisa de armadura. Para termos boa 
saúde é preciso ter alegria em viver. 
Mas, como podemos ser alegres se não 
confiamos no nosso próximo, 
no bem e na vida?

Sem confiança, nossos dias se tornam 
de uma feiúra só. Ficamos tristes, amargos,
 descrentes e... depressivos e doentes.

O bem-estar e a saúde são encontrados 
na confiança. É preciso confiar no 
presente e no futuro, no conhecido e 
no desconhecido, no visível e no invisível. 
Mas não vamos confundir confiante 
com afoito ou descuidado!

A vitória só é alcançada pela confiança e pelo 
coração aberto. A fé corresponde à auto-hipnose, 
enquanto a confiança diz respeito à auto-análise. 
A fé é indefinida em sua essência, 
mas a confiança confirma que o amor é infalível.

A manifestação da confiança é indispensável 
para a comunhão com Deus.
(Lucia Helena dos Santos)

LAÇOS AFETIVOS

RELACIONAMENTOS



Em muitas ocasiões, fundimos nossos
 sentimentos com os de outros seres – 
cônjuge, pais, filhos, amigos, irmãos –
 e perdemos nossas fronteiras 
individuais, por ser momentaneamente 
conveniente e cômodo. 

A partir daí, esperamos sempre retribuições
 deles, nossos amados, e sofreremos 
se eles não fizerem tudo como desejamos.


Esquecemos de abrir o círculo da afetividade
 para outros seres e não percebemos o
quanto é saudável e imensamente vitalizante
 essa postura.
Continuamos a convidar à mesa
somente aqueles com quem fazemos
 questão de compartilhar mútuos interesses.

Embora, de início, não avaliemos o mal
que essa atitude nos causa, é provável que
soframos a solidão num amanhã bem próximo,
 pois os laços afetivos podem ser desfeitos
 pela morte física ou por separações outras.
 Por termos restringido esses vínculos afetivos,
sentiremos certamente a tristeza de
quem se acha só e abandonado como
se tivesse perdido o chão.

A observação dos jogos sociais dar-nos-á
 sempre uma real percepção de onde e
quando existem encontros unicamente
realizados para a busca de vantagens pessoais.
E para que possamos promover autênticos
 encontros, providos de sinceridade e
boas intenções, é preciso sejamos
primeiramente honestos com nós mesmos,
para atrairmos as legítimas aproximações,
através de nossos pensamentos e propósitos
 de franqueza.

A vantagem dos relacionamentos sinceros é
uma abertura de nossa afetividade em
 círculos cada vez maiores, que, por sua vez,
 edificarão uma atmosfera de carinho e lealdade
em torno de nós mesmos, atraindo e
induzindo criaturas francas e maduras a
 partilhar conosco toda uma
existência no Amor.
Do livro “Renovando Atitudes”, 
de Francisco do Espírito Santo 
Neto, ditado por Hammed.