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quinta-feira, 26 de julho de 2012

NETOS SÃO HERANÇAS

Netos são como heranças. 
Você os ganha sem merecer. 
Sem ter feito nada para isso. 
De repente, lhe caem do céu... 
O neto é, realmente, 
o sangue do seu sangue, 
filho do filho, 
mais filho do que filho, mesmo... 
“Os netos são filhos com açúcar”
Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... 
Você sente, obscuramente, 
que o tempo passou 
mais depressa do que esperava. 
Não lhe incomoda envelhecer, é claro. 
A velhice tem suas alegrias, 
as suas compensações. 
Todos dizem isso, 
embora você, pessoalmente, 
ainda não as tenha descoberto, 
mas acredita.
Todavia, também obscuramente, 
sente que, às vezes, lhe dá aquela nostalgia da mocidade. 
Do tumulto da presença infantil ao seu redor. 
Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas 
que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações,
você não encontra de modo algum 
as suas crianças perdidas. 
Sem dores, sem choros.
Aquela criancinha da qual você morria 
de saudades, chega. 
Símbolo ou penhor da mocidade perdida. 
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um Filho seu que lhe é devolvido.
E o espantoso é que todos lhe reconhecem 
o seu direito de o amar com extravagância.
Ao contrário, causaria espanto, decepção, 
se você não o acolhesse imediatamente 
com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes, 
que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
É quando vai embalar o menino e ele, 
tonto de sono, abre o olho e diz: "Vó ", 
que seu coração estala de felicidade, 
como pão no forno!
(Rachel de Queiroz) 

A ARTE DE SER AVÓ

Um belo dia, sem que lhe fosse imposta
nenhuma das agonias da gestação ou parto,
o doutor lhe põe nos braços uma criança. Completamente grátis - nisto é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.

No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó.
Há acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe. Não importa que ela ensine à criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ela de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais.
Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga, a rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas programadas, leva a passear, "não ralha nunca", deixa se lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica.
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô que se quebrou porque ele - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque ninguém zangou, o culpado foi a bola mesmo, não foi, vó?

Era um simples boneco que custou caro.

Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague! 
(Raquel de Queiroz)

MÃE E AVÓ

Você a grande amiga,
que nos dá a sua mão na infância
e caminha com a gente pela vida,
dando-nos sem nenhuma exigência
sua ternura e compreensão.
Lembramo-nos de você, mãe primeira,
com seus afagos, seus risos, brincadeiras,
não só beijos mas também repreendas,
sabendo ouvir, compreender
nossa acanhada ou atrevida confidência
que nascem na meninice ou adolescência.
Você, vovó, nossa mão amiga,
que volta ao tempo e se faz entendida
de nossos diálogos infantis,
das nossas falas e eloqüências.
Vovó, aqui estamos, hoje, todos para lhe dizer
do nosso AMOR, DO NOSSO CARINHO 
E DE NOSSA ETERNA GRATIDÃO 
Feliz dia das Mães, Vovó, por natureza,
nossa mãe duas vezes.
Muito mais que isso, mulher, companheira
com seu jeito de moça faceira
que em idos anos conquistou o nosso avô.
O tempo passa e a idade chega,
deixando com certeza sua marca
mas não esmoreceu o seu amor
e nós somos os mais finos galhos 
desta sua frondosa árvore família
e queremos ser seu apoio, seus atalhos
onde encontrará sempre um abraço
de nosso braços cheios de amor.
Autora: Regina Célia

Os pais devem ter uma relação de respeito, sinceridade e delicadeza com os avós de seus filhos. Quando a criança convive com eles, amplia sua noção de família e ganha a oportunidade de conhecer os mais velhos e de aprender a respeitá-los. 

O ESCRITOR

NADA MAIS RELAXANTE QUE LER UM BOM LIVRO!

Um escritor é todo aquele que dedica parte do seu tempo às letras, seja profissionalmente ou não.

25 de julho: Dia do Escritor
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À MINHA PEQUENA ESCRITORA

Quero especialmente homenagear a minha pequena escritora. Minha filhotinha, que nos primeiros anos de sua vida, também começa os primeiros passos em sua vida de aprendiz, escritora, leitora e pintora.
No segundo ano infantil, minha pequenina já se integra ao mundo dos saber com muito entusiasmo e dedicação.
Tem uma facilidade de aprendizado na escrita e no conhecimento de letras, formas, cores, criação e imaginação.
Tem hábitos de escrever tudo o que ver, pintar o que vem na cabeça, expressa suas vontades e sonhos através da palavra desenhada. Adora escutar histórias reais e fictícias. Tem um dom originário de quem acredita no seu próprio potencial: é observadora e escuta os mínimos detalhes para usar os seus argumentos, fazendo perguntas e respondendo.
A minha pequena é sim, uma grande escritora e sabe criar momentos de intensa alegria em meu viver!
Minha poetisa do Amor.
Te amo filha!

AOS GRANDES ESCRITORES

Escrever é uma liberação da mente, pois, escrevendo, damos asas aos nossos pensamentos e à nossa criatividade, sem encontrarmos limites no tempo nem no espaço. Um escritor não precisa ter a missão de salvar o mundo, mas deve carregar a responsabilidade de ser honesto consigo mesmo e com os outros, pois um dia seus escritos podem ser lidos por alguém, formando opiniões.

O texto literário nasce das mãos do escritor. No dia do escritor comemoramos a solidão diante da palavra, a verdade, o medo, a alegria, o amor indizíveis de só saber escrever.


Quando lemos, nossa imaginação nos leva ao mundo da fantasia e dos sonhos, onde podemos ser o que quisermos. Experimente!

A escrita tem várias funções dentro da linguagem e o verdadeiro escritor é aquele que sabe utilizar-se de cada uma destas funções para atingir seu objetivo, seja ele informar ou encantar quem o lê.


Antes do século VI a.C., as grandes narrativas eram passadas oralmente. Desde a invenção da escrita, essas histórias puderam ser repassadas e permanecer na história em sua forma inicial, já que o discurso oral sempre apresentava variações (basta lembrar do ditado: "quem conta um conto aumenta um ponto").

Assim, temos registros de grandes escritores da Antigüidade, da Idade Média, do Renascimento... e, graças a eles, temos escritos históricos de épocas remotas; ficções de fadas e dragões medievais; mitos e lendas antigos; tratados de medicina e alquimia; compêndios de estudos filosóficos e religiosos.
O escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa.

Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões.

Escrever pode ser um passatempo, uma forma de desabafo, uma manifestação artística e até mesmo uma profissão. A escrita tem várias funções dentro da linguagem e o verdadeiro escritor é aquele que sabe utilizar-se de cada uma destas funções para atingir seu objetivo, seja ele informar ou encantar quem o lê.

Ler é importante para o desenvolvimento do raciocínio, do aspecto crítico do leitor, criando novas opiniões e estimulando a criatividade. Quando lemos, nos reportamos para outros lugares, como se estivéssemos viajando no tempo e no espaço.