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terça-feira, 30 de outubro de 2012

MANEIRA DE VIVER

VIVER É DEIXAR FLUIR


Há uma maneira apenas de viver:

É deixar a vida fluir!
Sempre ter lembranças guardadas,
abrir o futuro com sorriso largo,
apaixonar-se todas as manhãs,
ouvir muito e falar pouco,
ser uma única pessoa.

Adotar a verdade como base de tudo,
amar a todos o máximo possível,
escolher uma boa trilha sonora para a vida,
cantar as coisas do coração,
ser educado com o mundo,
pedir licença a dor para seguir,
não aceitar o "não" como ponto final.

Beber os melhores momentos com sede,
ver o sol, as estrelas e a lua,
pedir permissão para entrar na vida dos outros
e sempre se despedir no momento de sair;
chorar sempre que houver motivo,
viver uma grande paixão.

Conhecer muita gente boa,
escolher a dedo os amigos,
amar sempre que possível.
A única maneira de viver
é mediante o ser!

É deixar o ser fluir num fazer genuíno.
A vida foi feita especialmente para você!

ACREDITEI...

DÚVIDAS E CERTEZAS
8


Descobri sete cores no Arco-íris

E um pote de ouro ele escondia.
Imaginava que as nuvens fossem feitas
De algodão doce.

Pensava que as chuvas fossem lágrimas,
Lágrimas dos Anjos...
Acreditava em sonhos,
Fadas e até mesmo em pai natal.
Imaginava um engraçado Duende
Me perseguindo, dando risadas,
E me segurando quando eu tropeçava.

Acreditava que se podia falar com os Anjos,
E até mesmo pedir conselhos...
Acreditava em contos de fadas e até
mesmo em lendas.
Acreditava que a Lua fosse a esposa do Sol,
E que as estrelas fossem frutos de um amor.

Eu era inocente demais
Pois até no seu amor eu acreditei,
Acreditei nas suas palavras e nos seus gestos.

Hoje duvido do Amor...
Dúvidas que ACREDITO
Que um dia se tornará
CERTEZAS...

O ESTRANHO

CONCEITOS E RELAÇÕES



"Alguns anos depois que nasci, 
meu pai conheceu um estranho,
recém-chegado à nossa pequena cidade. 
Desde o princípio, meu pai ficou
fascinado com este encantador
personagem, e em seguida o
convidou a viver com nossa família.

O estranho aceitou e desde então
 tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei
 sobre seu lugar em minha
família; na minha mente jovem já
tinha um lugar muito especial.

Meus pais eram instrutores
complementares:
Minha mãe me ensinou o que era bom
 e o que era mau e meu
pai me ensinou a obedecer.

Mas o estranho era nosso narrador.
Mantinha-nos enfeitiçados por
horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ele sempre tinha respostas
para qualquer coisa que quiséssemos 
saber de política, história ou ciência.

Conhecia tudo do passado,
do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro
jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
O estranho nunca parava de falar,
mas o meu pai não se importava.

Às vezes, minha mãe se levantava cedo
 e calada, enquanto o resto
de nós ficava escutando o que tinha
 que dizer, mas só ela ia à cozinha 
para ter paz e tranquilidade.
 (Agora me pergunto se ela teria rezado 
alguma vez, para que o estranho
 fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas
 convicções morais, mas o 
estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. 
As blasfêmias, os palavrões,
 por exemplo, não eram permitidos
em nossa casa? Nem por parte nossa,
 nem de nossos amigos ou 
de qualquer um que nos visitasse.

 Entretanto, nosso visitante de 
longo prazo, usava sem problemas
 sua linguagem inapropriada
que às vezes queimava meus ouvidos
e que fazia meu pai se 
retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão
 para tomar álcool. 
Mas o estranho nos animou a tentá-lo
 e a fazê-lo regularmente.

Fez com que o cigarro parecesse fresco
e inofensivo, e que os
charutos e os cachimbos
 fossem distinguidos. 
Falava livremente (talvez demasiado)
 sobre sexo.

Seus comentários eram às vezes
 evidentes, outras sugestivos,
e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre
 relações foram influenciados 
fortemente durante minha adolescência
 pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram,
mas ele nunca fez caso aos valores
de meus pais, mesmo assim,
permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta
 anos desde que o estranho veio 
para nossa família. Desde então mudou
 muito; já não é tão fascinante
como era ao principio. 
Não obstante, se hoje você pudesse
entrar na guarida de meus pais, 
ainda o encontraria sentado em
 seu canto, esperando que alguém 
quisesse escutar suas conversas ou
 dedicar seu tempo livre a
fazer-lhe companhia...

Seu nome?
Nós o chamamos: Televisor...

Nota:
Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
Agora ele tem uma esposa
 que se chama: Computador
e um filho que se chama: Celular! "

(desconheço o autor)

DOCE PAIXÃO

AMOR É REALIZAÇÃO

Amor de imaginação,

amor de fantasia,
amor invenção,
amor etéreo,
que vive a nos consumir,
a nos impedir de sermos felizes.

Amor ilusão...
amor real...
amor irreal...
amor fluídico...
amor virtual....
amor de sofrimento...
amor alucinação...
amor que não merece perdão...

Mas é um amor teimoso,
gostoso... com sabor de pecado,
de beijo molhado....
de corpos nus trêmulos,
de paixão... desejo... obsessão.

Amor amado na areia da praia
sob a luz do luar... ao barulho das ondas
águas mornas que envolvem
os corpos cansados... esfuziantes....
sôfregos... ofegantes...
extasiados... exauridos...
realizados... saciados...

Sempre nos deixa felizes
completos... viciados...
Não nos interessa
se nos tira do sério,
ou se nos faz perder a razão.

O importante é que se chama
amor... doce paixão!