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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O QUE É A TAL FELICIDADE?

Uma Definição de Felicidade
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Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade.

Já li um economista defini-la como ganhar 20.000 dólares por ano, nem mais nem menos.

Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de auto-ajuda definem felicidade como "estar bem consigo mesmo", "fazer o que se gosta" ou "ter coragem de sonhar alto".
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O conceito de felicidade que uso em meu dia-a-dia é difícil de explicar num artigo curto. 

Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha. 

A idéia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante.
 Até aí, tudo bem. 
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Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base. 

É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões - o balão que você pretende dominar e o que você domina. 
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Se a distância entre os dois for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranqüilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.

O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela. 

Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início de carreira. 
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O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida. 

Escolha uma distância nem exagerada demais nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.
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Quantos gerentes depois de promovidos sofrem da famosa "fossa do bem-sucedido", tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque "chegaram lá"? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade. 

Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências. 
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Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando, observando e aprendendo com os outros, todos os dias. 

Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal. 
Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma dinâmica contínua. 
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É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. 

Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz.
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Sthephen Kanitz

Crescer - NOTÍCIAS - Coração de pai: livro retrata a relação entre pai, filhos e neto

Em entrevista exclusiva à CRESCER, o jornalista José Ruy Gandra conta como foi organizar o livro com as emoções e as dificuldades na educação dos filhos, as mudanças da vida até a descoberta de um novo papel: o de avô. Confira

   Divulgação
A missão deste Coração de pai segue sendo um convite aos pais, às mães e aos filhos, para que revejam suas posições e identifiquem alguns dos sentimentos tão bem descritos no texto de José Ruy Gandra. Esses sentimentos masculinos são colocados de maneira franca, da forma que o autor costuma defender que deva ser a educação dos filhos: realismo poético, ou seja, não se deve ocultar as experiências difíceis da vida, mas tampouco se pode deixar de procurar a maneira mais adequada e positiva, quase lúdica, de aproveitar os momentos de proximidade entre as pessoas.

Em tempos de exagero de cargas de trabalho, de uma fragmentação de atividades e escassez de convívio direto e profundo entre os membros da família, as histórias e experiências compartilhadas por Gandra seguem carregadas de possibilidades para ampliar os papéis de cada um nessa estrutura antiga, porém ainda bastante necessária. Vale destacar os relatos de leitores da primeira edição: mães passando a compreender melhor o papel de um pai, pais recuperando o diálogo até então inexistente ou escasso com seus filhos, o entendimento da prática da intensidade do contato ao invés da extensão dele. As novas histórias ampliam algumas dores da vivência e servem como estímulo para que cada um encontre forças para encarar os desígnios com os quais o destino por vezes surpreende, de forma nada positiva, as pessoas.
As fatalidades da vida fizeram esse Coração de pai ser um pouco mais Coração de avô, os relatos e aprendizados e as lições seguem aproximando os sentimentos de homens e suas famílias. A jornada agora ficou ainda mais ampla e dura. É sobre o nascimento de três crianças, que transformaram um filho órfão num pai dedicado e num avô empenhando em mostrar ao neto quem foi o pai com quem ele conviveu tão pouco. Continua sendo sobre os momentos intensos, prazerosos e difíceis que marcam a relação entre pais e filhos. Leia, compare com sua experiência, indique, debata com os amigos e parentes. Este livro é um alargamento do repertório de sentimentos capazes de fluir da interação entre esses seres de diferentes gerações.

Este é um presente especial para Pais e filhos...nas entrelinhas do texto, mensagem, lição, experiência e muito amor, são essencialmente necessários para nosso viver.

QUE VIVA TODOS OS PAIS...
QUE SEJAM FELIZES OS FILHOS QUE AINDA TÊM PAI...
QUE SEJAM VERDADEIROS OS PAIS QUE AINDA TÊM FILHOS...
QUE CONHEÇAM OS HOMENS O DESEJO DA PATERNIDADE EM SUA ESSÊNCIA!
Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.