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sábado, 17 de novembro de 2012

FAXINA INTERIOR

DESOCUPE O ARMÁRIO MENTAL


Todos os anos, há um momento 
em que olhamos nossos armários
 com um olhar crítico.


Olhamos aquelas roupas que não
 usamos há tanto tempo.
Aquelas que tiramos do cabide de
 vez em quando, vestimos, olhamos
no espelho, confirmamos mais uma
 vez que não gostamos e guardamos
 de volta no armário.

Aquele sapato que machuca os pés,
 mas insistimos em mantê-lo guardado.
Há ainda aquele terno caro, mas
que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente
 de alguém que amamos, mas que
 não combina conosco e nunca usamos.

Às vezes tiramos alguma coisa
 e damos para alguém, mas a maior
 parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia alguém me disse: tudo o que
não lhe serve mais e você mantém
guardado, só lhe traz energias
 negativas. Livre-se de tudo o que
não usa e verá como lhe fará bem.

Acontece que nosso guarda-roupa não
 é o único lugar da vida onde guardamos
 coisas que não nos servem mais.
Você tem um guarda-roupa desses
no interior da mente.

De uma olhada séria no que anda
guardando lá. Experimente esvaziar
 e fazer uma limpeza naquilo que
 não lhe serve mais. Jogue fora
idéias, crenças, maneiras de viver
ou experiências que não lhe
acrescentam nada e lhe roubam energia.

Faça uma limpeza nas amizades,
 aqueles amigos cujos interesses não
 têm mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu "armário"
aquelas pessoas negativas, tóxicas,
sem entusiasmo, que tentam lhe
arrastar para o fundo dos seus
 próprios poços de tristezas,
ressentimentos, mágoas
 e sofrimento.

A insegurança dessas pessoas faz
com que busquem outras para lhes fazer
 companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas
que o apoiem em seus sonhos
 e projetos pessoais e profissionais.

Não espere um momento certo,
 ou mesmo o final do ano, para fazer
essa "faxina interior".
Comece agora e experimente
aquele sentimento gostoso
de liberdade.

Liberdade de não ter de
guardar o que não lhe serve.
Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou,
 mudou para melhor,
E que só usa as coisas que
verdadeiramente lhe servem
 e fazem bem.

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