Seguidores

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

IDEALISTAS

Há dois tipos de idealistas no mundo.
O primeiro grupo é composto de pessoas que 
querem ver um mundo melhor, acabar com as desigualdades, injustiças sociais e assim por diante. Gastam tempo como voluntários, doam dinheiro para entidades beneficentes e se engajam em campanhas das mais diversas.

O segundo grupo de idealistas é aquele 
composto de pessoas que querem fazer a mesma coisa, 
 mas que nunca pagam a conta.
São os chamados "idealistas-com-o-dinheiro-dos-outros".
Com o nosso dinheiro, para ser mais preciso.

Você não participa das decisões, eles raramente prestam contas de para onde vai todo o dinheiro e os resultados estão aí, nossos problemas sociais se agravando.
É ilimitado o idealismo que se pode ter com 
o dinheiro dos outros.

Há quem diga que a sociedade brasileira nunca fez filantropia com seu próprio dinheiro.
Não somos uma nação cidadã. Por isso, 
o Estado tem de ocupar esse espaço vazio.
Um argumento forte e infelizmente apropriado.

Lentamente, faríamos filantropia com nosso dinheiro, criaríamos uma sociedade civil solidária e sem burocracia no meio. Assim, resolveríamos os problemas sociais com maior rapidez, com menor custo, e os contribuintes seriam os próprios fiscalizadores das entidades.

As cartas de agradecimento iriam para quem 
as merecesse e não para políticos e burocratas que 
repassam o nosso dinheiro. Então, geraríamos o círculo virtuoso da filantropia.

Pequenos donativos no início e curtas cartas de agradecimento. Maiores donativos com o decorrer
 do tempo e com placas de reconhecimento em salas de aula e hospitais, por exemplo.

Finalmente, teríamos enormes donativos, de heranças e fundações, com edifícios inteiros batizados com o nome do doador, como a maioria das faculdades e hospitais americanos. 
É só começar.
Stephen Kanitz

Nenhum comentário: