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domingo, 26 de agosto de 2012

É DE NÃO ACEITAR

É de não aceitar ver as pessoas pensarem que a Bíblia é um livro mágico ou “psicografado” pelo Espírito Santo, e não a revelação escrita, inspirada, inerrante, autoritativa e suficiente Palavra de Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3.16).
É de não aceitar ver “líderes” que querem fixar inspirações doutrinais próprias, sonhos, visões e doutrinas extra-bíblicas, sendo que a Bíblia é o que é: inspirada (soprada) Palavra de Deus. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática.
É de não aceitar ouvir o evangelho da prosperidade, coisa esta que só traz miséria para a alma. O cristianismo não é comércio nem barganha. Muitos esqueceram as riquezas do alto e se afundaram no materialismo. Eles se esqueceram das palavras de Jesus que afirmam: “E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mt 19.24).
É de não aceitar os cultos-shows, onde a pregação fiel, pura e simples do Evangelho é abandonada e o espetáculo é aplaudido. O culto hoje tem sido antropocêntrico.
É de não aceitar os discursos repetitivos com palavras de efeito e aberrações dos que comerciam a Palavra de Deus. Esses são os verdadeiros “predadores” do Evangelho, os vendedores de ilusão, os pulpiteiros da falsa riqueza.
É de não aceitar os programas de rádio e televisão em que os pastores não pregam as boas novas de salvação em Jesus Cristo, porém, gastam o tempo todo anunciando as atividades de suas próprias denominações e pregam seus próprios pensamentos afundados na psicologia humanista secular.
É de não aceitar as infinitas campanhas de prosperidade, colheita, sucesso financeiro, “vitória”, etc. É puro egoísmo e capitalismo selvagem. É pura mentira. Por que eles não fazem “campanhas” para se desapegarem das coisas deste mundo? 
É de não aceitar os “amuletos” evangélicos: réplicas da Arca da Aliança, candelabros, querubins, pulseira, sal grosso, sabonete, óleo, etc. Há uma diferença enorme e fundamental entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas. Cristianismo não é animismo.
É de não aceitar ver pessoas confundirem Evangelho com auto-ajuda ou confissão positiva. Elas dizem “olhe pra dentro de você, você é capaz”, “determine e fale que o seu casamento vai ser restaurado”, “se aceite como você é”, “siga o seu coração”. Ledo engano! Ao olharmos para dentro de nós só vamos ver pecados. Devemos olhar para Deus. Ele sim é Santo e capaz. A nossa suficiência vem de Deus. Devemos nos inconformar da nossa inclinação pecaminosa. O casamento só vai ser restaurado se o casal se voltar totalmente para a Bíblia: perdão, amor, renúncia, dedicação, etc.Coisas estas que não estão presentes em palavras “determinadas”. Não devemos seguir o nosso coração, mas a Bíblia. A advertência de Jeremias é bem clara: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). A Bíblia exige atitudes corretas. Deus nos convoca à conversão genuína, mudança de direção. Devemos deixar a gerência e pedir ao Senhor das circunstâncias para que nos conduza.
É de não aceitar as expressões do tipo “eu decreto”, “eu determino”. “eu não aceito”, “eu profetizo a minha vitória”. Deveríamos dizer “eu clamo”, “eu me rendo”, “eu confesso”, “eu me arrependo”, “eu sou pecador”, “eu preciso de Deus”, “eu preciso do Salvador”. 
É de não aceitar as vaidades religiosas. É extenuante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. É de não suportar ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo. Eles são ególatras.
É de não aceitar esses cultos de amarrar demônios, liberar “palavra profética” ou de desfazer as maldições. Muitos ainda não entenderam que a bênção está com o povo de Deus e a maldição está com o mundo. Está na hora de assumirmos a culpa. Não podemos transferi-la aos nossos ancestrais ou aos demônios. Se nos afastamos de Deus automaticamente ficamos debaixo de maldição. Ninguém tem o poder de nos amaldiçoar. Somos amaldiçoados quando abandonamos o caminho de Deus.
Portanto, digo: Ainda há tempo de regressar ao verdadeiro caminho. Voltemos às Escrituras, e somente a elas. Confessemos a Palavra de Deus. A Bíblia é a nossa bússola e a nossa única regra de fé e prática.
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Rev. Luciano Paes Landim

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