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segunda-feira, 4 de junho de 2012

“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”

FILHOS SÃO COMO NAVIOS
 
Ao olharmos um navio no porto, 
imaginamos que ele esteja em 
seu lugar mais seguro, 
protegido por uma forte âncora.

Mal sabemos que ali está 
em preparação, abastecimento
 e provisão para se lançar ao mar, 
ao destino para o qual foi criado, 
indo ao encontro das próprias 
aventuras e riscos.

Dependendo do que a força 
da natureza lhes reserva,
 poderá ter que desviar da rota,
 traçar outros caminhos ou 
procurar outros portos.

Certamente retornará fortalecido
 pelo aprendizado adquirido, 
mais enriquecido pelas diferentes
 culturas percorridas. 
E haverá muita gente no porto, 
feliz à sua espera.

Assim são os FILHOS. 
Estes têm nos PAIS o seu porto
 seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos
 de preservação e de manutenção
 que possam sentir junto aos seus pais,
 eles nasceram para singrar os mares 
da vida, correr seus próprios riscos
 e viver suas próprias aventuras.

Certo que levarão consigo os
 exemplos dos pais, o que eles
 aprenderam e os conhecimentos 
da escola, mas a principal provisão, 
além das materiais, estará no
 interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe
 felicidade pronta, algo que se guarda 
num esconderijo para ser doada,
 transmitida a alguém.

O lugar mais seguro que o navio 
pode estar é o porto. Mas ele não foi 
feito para permanecer ali.

Os pais também pensam que sejam
 o porto seguro dos filhos, mas não
 podem se esquecer do dever de
 prepará-los para navegar mar 
a dentro e encontrar o seu próprio
 lugar, onde se sintam seguros, 
certos de que deverão ser, em outro
 tempo, este porto para outros seres.

Ninguém pode traçar o destino 
dos filhos, mas deve estar
 consciente de que na bagagem 
devem levar VALORES herdados como:
HUMILDADE, HUMANIDADE,
HONESTIDADE, DISCIPLINA, 
GRATIDÃO E GENEROSIDADE.

Filhos nascem dos pais, mas
 devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. 
Os pais podem querer o sorriso
 dos filhos, mas não podem sorrir por eles. 
Podem desejar e contribuir para
 a felicidade dos filhos, mas não 
podem ser felizes por eles.

A FELICIDADE CONSISTE EM TER
 UM IDEAL A BUSCAR E TER
 A CERTEZA DE ESTAR DANDO
 PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.

Os pais não devem seguir os passos 
dos filhos e nem devem estes
 descansar no que os pais conquistaram. 

Devem os filhos seguir de 
onde os pais chegaram, de seu porto, 
e, como os navios, partirem para
as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam
 ser preparados e amados,
 na certeza de que:
“QUEM AMA EDUCA”.

(Autoria: Içami Tiba)

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