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domingo, 24 de junho de 2012

AFINAL QUEM É SÃO JOÃO?


REFLEXÃO

A VERDADE SOBRE A HISTÓRIA DE JOÃO BATISTA



Neste domingo, a Igreja reveste-se de júbilo para celebrar a solenidade da natividade de São João Batista, o único santo, além da Virgem Maria, cujo nascimento é celebrado. 

São João Batista, o santo mais popular de toda história, experimentou durante a sua vida terrena, a força dos dois lados do coração humano, a força do amor, capaz de arrastar multidões, e a força do ódio que o levou a morte. Tiraram a vida do profeta, mas não calaram a sua voz, voz, que continua a ressoar nos ouvidos de cada geração: “Convertei-vos e crede no evangelho”. “Eis o cordeiro de Deus”...

Segundo os evangelhos, João Batista é o maior dos profetas, sua vida foi marcada de grandes contrastes: vivendo o silencio do deserto, movendo multidões. O próprio Cristo o reconheceu, como sendo ele, o maior dentre os nascidos de mulher, (Lc 7,28). 

Devido a sua especial importância na história do Povo de Deus, a liturgia de hoje, própria desta solenidade, nos apresenta o nascimento e a missão profética deste grande homem que ajudou e ainda continua ajudando as comunidades  a trilharem os caminhos de Jesus.

João Batista desempenhou um papel importantíssimo na história da salvação, ele veio dar testemunho da luz, abrir caminho para o encontro da humanidade com o Divino, encontro que ele teve, quando  ainda estava  no ventre de sua mãe Isabel.


São João Batista foi um grande exemplo de quem viveu exclusivamente a vontade de Deus, não se acomodando nas tradições do seu povo, nem de sua  Família, pelo contrário, ele buscou algo novo, fazendo-se  anunciador de tempo novo que traria para humanidade um novo sentido.

Assim como João Batista, nós também viemos a este mundo com uma missão: realizar a vontade de Deus, na vivencia do amor! Para isso, é importante cultivarmos em nossos corações uma constante disposição de nos renovarmos a cada dia, mediante a Palavra de Deus.

Colocar Jesus, como o centro da nossa vida, é pensar, é viver, é falar é mover-se em função do amor!

A festa de hoje, nos convida a refletirmos sobre a importância do profetismo.  O mundo requer urgentemente de pessoas que façam a diferença, homens e mulheres que assim como João Batista, apontem algo de novo, renovador no sentido de suscitar no coração dos homens uma esperança, que para muitos já se perdeu, profetas que não se calam diante as injustiças que desfilam diariamente diante dos nossos olhos, que estão dispostos a dar a vida, se preciso for, para defender a causa do Reino.


O QUE SE COMEMORA?


Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período  colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  


Festas Juninas no Nordeste

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Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
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No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
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Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
fogueira
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Fontes:( www.suapesquisa.com.)
(http://wwwpadretula.blogspot.com.br/)

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