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sábado, 25 de agosto de 2012

UMA LENDA E A LIÇÃO

As colheres de cabo comprido
                                    
Conta uma lenda que Deus convidou
um homem para conhecer 
o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno.
Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala 
em cujo centro havia um 
caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta 
estavam sentadas pessoas 
famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher, porém
 de cabo muito comprido, 
que lhes possibilitava alcançar o caldeirão 
mas não permitia que 
colocassem a sopa na própria boca.
O sofrimento era grande.
Em seguida, deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira:
havia o mesmo caldeirão, 
as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.
Não havia fome, nem sofrimento.
"Eu não compreendo", disse o homem a Deus, 
"por que aqui as pessoas 
estão felizes enquanto na outra sala morrem 
de aflição, se é tudo igual?"
Deus sorriu e respondeu:
"Você não percebeu? É porque aqui eles 
aprenderam a dar comidas uns aos
outros."
Moral da lenda 

Temos três situações que merecem profunda reflexão:

Egoísmo: 

As pessoas no "inferno" estavam altamente 
preocupadas com a 
sua própria fome, impedindo que se pensasse 
em alternativas para 
equacionar a situação;

Criatividade:

Como todos estavam querendo se safar da
 situação caótica que
se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem
resolver o problema;

Equipe:

Se tivesse havido o espírito solidário 
e ajuda mútua, a situação
teria sido rapidamente resolvida.

Conclusão: 

Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.
O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.
Uma equipe participativa, homogênea, coesa, 
vale mais do que um batalhão 
de pessoas com posicionamentos isolados.
Isso vale para qualquer área de sua vida,
 especialmente a profissional.

E, lembre sempre:

A alegria faz bem à saúde; 
estar sempre triste é morrer aos poucos.
Desconheço a autoria

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MINHA CANÇÃO A VÓ JOANA

Blog de coisinhasdeamor :'COISINHAS DE AMOR', Barrinhas!

Reconheço que não sou capaz de 
escrever um poema, 
sinto-me uma gota d´água no oceano, 
comparada a tantos autores consagrados e iniciantes,
 mas gostaria de escrever algo que expresse com grandeza um sentimento de afeição
que nasceu no meu peito, por uma senhora 
idosa que conheci  há mais de dez anos. 
Através de uma vidraça, do prédio que eu 
trabalhava em um escritório, eu a via passar todos os dias. Pela mesma rua, com a mesma disposição, 
vendendo seus bolos, cuscuz, tapiocas, cafezinhos...
no mesmo horário, pela tarde. 
Dificilmente se atrasava.  
Era de uma pequena estatura, negra, 
com uma grande saliência redonda na parte 
superior das costas, corcova ou corcunda, 
mas sempre bem limpa, roupas e calçados limpos, 
cabelos penteados e amarrados...era uma velhinha bem simpática. Foi o que pude sentir, desde a primeira vez que resolvi descer e comprar um lanche. 
Tornei-me freguesa. Conversávamos enquanto 
eu lanchava, ela descansava um pouco do calor 
escaldante do horário, nos despedíamos combinando 
o lanche do dia seguinte. 
Certa vez percebi em sua mãos trêmulas, 
calejadas de carregar aquelas sacolas, seus dedos 
defeituosos pela degenerativa artrose, sentir 
que pelas mãos daquela velhinha eram feitas
semeaduras de amizade, carinho, bondade.  
Por onde passava, tinha gestos de bondade, 
fazia sentido em sua vida, cansada pela pobreza,
 pela idade avançada, pela saúde frágil...
ter um coração tão grandioso e humilde. 
Sabia agradecer por cada trocado que recebia.

Nos tornamos família. Passei a chamá-la de 
Vó Joana que carinhosamente se despedia de 
mim com um beijo na mão me chamando 
de "minha neta". A adotei no coração como 
se realmente tivéssemos o mesmo sangue, 
a mesma sintonia de alma. Chorava quando
 a ouvia contar suas necessidades. 
Passei a ajudá-la mensalmente 
com uma pequena doação. Em alguns momentos
 sofridos, por conta das dores que sentia 
nas costa, estive presente para lhe dar a mão. 
Foram anos  e anos, nos vendo, 
compartilhando assuntos pessoais, 
conheci a sua única filha e neta, anos 
depois apresentei minha filhotinha, ainda 
com um aninho de idade...que também
 chamava de minha netinha. 
Por conta de uma série de acasos, sem nos 
despedirmos, já se passaram quase três anos
 que não sabia notícias de Vó Joana...
Hoje, revendo minhas antigas agendas, encontrei 
o número de um telefone que anotei certa vez quando conversávamos. 
Sentir um aperto no peito. Pensei em 
voz alta uma frase que não deveria. 
"Será que Vó Joana ainda está Viva?" 
Quase saltei ao telefone para saber se ainda 
existia aquele número.  Uma voz atendeu do 
outro lado da linha. Perguntei se era da casa de Vó Joana. "Sim é daqui mesmo - respondeu".
 "Quero falar com ela - Pedi". 
Meu coração estava pequeno e acelerado. 
"Ela faleceu no início deste ano!!! Dia 11 de Janeiro"- ouvir essas palavras. Era sua filha. Que quis saber quem eu era. Depois de conversarmos, nos despedimos e 
prometi procurá-la pessoalmente. Desliguei.
Lembrei daquela mãos trêmulas.
Não segurei minhas lágrimas. Chorei pela minha ausência e distância por tanto tempo. Me sentir ingrata àquele sentimento que conquistei e que me conquistou.
 Depois de saber o motivo do seu falecimento e quais circunstâncias, me frustei, por ter abandonado alguém que só me trouxe alegria e ensinamentos de vida,  
na hora que mais precisou.
Ainda está doendo...
Há sempre um momento na vida, em que 
a dor e o contentamento se confundem, 
se sobrepõe e se fundem.
É a vida nos ensinando, na dor a alegria de ter partilhado momentos que deixaram recordações queridas. 
Aquelas partes  de nossas vidas, que ao longo dos nossos caminhos nos deixaram muitos carinhos e nas horas de solidão, nos fazem sentir as mãos que nos afagaram, 
em nossos amores e dissabores. 
E quando as lágrimas rolarem, são elas,  as lembranças desses  dias, que nos fazem ver as mãos que semearam 
flores em nossas vidas.

ADEUS VÓ JOANA. DESCANSE EM PAZ!
  


SONHOS QUE VOAM

DEIXE VOAR TEUS SONHOS
Se descobrires o tesouro que existe em ti,
se conseguires resgatar o velho sonho,
terás nas tuas mãos o grande poder
de vê-lo realizado em algum momento,
porque os sonhos não são outra coisa
que essa lâmpada de teus desejos.
Todos nós tivemos sonhos algum dia
e os perdemos por não crê-los,
Igualmente com a criatividade,
companheira de infância e de brinquedo.
Os sonhos acompanham nossa vida,
pois sonhos tivemos de pequenos,
sonhos de juventude e de relacionamentos,
logros conseguidos com esforço
em nosso trabalho ou profissão,
para beneficiar, ao fim, velhos desejos.
Será que tudo na vida é sonho,
Ou o sonho nos faz viver de novo?
Saturnino de la Torre
Tradução M. Cândida Moraes

PEDE-SE PAZ!


As Mãos da Paz


Blog de coisinhasdeamor :'COISINHAS DE AMOR', Barrinhas!

É triste e preocupante o que vemos,
ouvimos e lemos diariamente nos noticiários
 diários sobre a agressividade das pessoas, 
de um modo geral.

E no trânsito de pedestres, quando um empurra 
o outro para passar, podendo em fração 
de segundos dar-lhe passagem com um simples gesto.
 Ou o que é pior, estando o pedestre jovem 
em melhor posição numa calçada, apertar
 pessoas idosas contra a parede ou quase 
as derrubar se estiver na beira, levando-as a 
cair na sarjeta, ao chão, com risco de sérios 
ferimentos, sem o mínimo respeito, 
numa agressividade inútil. 

Tudo em nome da pressa!
Pior, ainda, é quando ao atravessar uma rua,
 dentro da faixa de segurança e com o sinal positivo, o idoso, com menos capacidade de locomoção, ouve, de certos motoristas mal educados, insultos com 
c
havões de baixo calão.


Tudo isso é uma constante, não só em nossa cidade, 
mas até mesmo em cidades menores. 
O que é isto? Como se chamam estas atitudes?
 Brutas, selvagens, estúpidas?
Falta de educação, civilidade, respeito ao próximo!
Pede-se Paz!
Blog de coisinhasdeamor :'COISINHAS DE AMOR', Barrinhas!


Lourival Villas-Bôas

Paz somente em Jesus!
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. 

A BUSCA DA PAZ!

A Paz em Tuas Mãos
Tatuagens-de-paz-capa.jpg
Todos juramos que almejamos a Paz
Apelamos ao Mundo para que haja Paz
Imploramos aos governantes que patrocinem a Paz
Seja qual for a Paz que idealizamos.

Entretanto, a Paz está em nossas mãos !
Não podemos transferir essa responsabilidade
Parece muito cômodo pedir a Paz aos outros
Mas nós, o que estamos fazendo por Ela?

Difusos são os caminhos apontados para chegar à Paz
Até a utopia de mudar a alma humana é cogitada.
Os sábios do Mundo já deveriam ter mostrado
Um caminho mais objetivo do que meras intenções.

Olhemos para nós:
O que temos feito de concreto?
A Ganância e a Injustiça Social são as causa da falta de Paz
O que podemos fazer contra elas?
Estamos realmente preocupados com isso?
Reflitamos.
Milton J. Pantaleão