BARCOS
Nas praias
Da minha infância
Morrem barcos
Desmantelados.
Fantasmas
De pescadores
Contrabandistas
Desaparecidos
Em qualquer vaga
Nem eu sei onde.
E eu sou a mesma
Tenho dez anos
Brinco na areia
Empunho os remos...
Canto e sorrio...
A embarcação
Para o mar!
É para o mar!...
E o pobre barco
O barco triste
Cansado e frio
Não se moveu...
Yolanda Morrazo
Um comentário:
Ese barco, testigo de nuestra Infancia que tiene innumerables cosas que contar.
Preciosa Poesía.
Un abrazo.
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