A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO
A paz que trago hoje em meu peito
é diferente da paz que eu sonhei um dia…
No início, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer,
repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz
é resultado do entendimento de algumas lições importantes
que a vida nos oferece.
Ter paz é ter a consciência tranqüila.
É ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, se tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las.
É ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é não querer que os outros
se modifiquem para nos agradar,
é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros.
É dizer não quando é não que se quer dizer…
Ter paz é ter coragem de chorar
ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão,
refazer o caminho, agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…
A paz é a tranqüilidade de aceitar os outros como eles são.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo,
mas querer aprender.
E ter disposição para querer mudar as próprias imperfeições.
É a vontade de dividir o que tenho,
sem me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance,
aceitar o que não pode ser mudado
e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e,
mesmo que tenha, não brigar por causa disso.
A paz que hoje trago em meu peito vem da confiança
n’Aquele que criou e governa o mundo…
E na certeza de que receberei da vida,
o que a ela tiver oferecido.
Autoria Desconhecida