APRENDENDO A VIVER
Quando olho dentes-de-leão, eu vejo ervas
daninhas invadindo meu quintal.
Meus filhos vêem flores para a mãe e sopram
a penugem branca pensando em um desejo.
Quando olho um velho mendigo que me sorri,
eu vejo uma pessoa suja que provavelmente
quer dinheiro e eu me afasto.
Meus filhos vêem alguém sorrir para eles e
sorriem de volta.
Quando ouço uma música, eu gosto. Mas não
sei cantar e não tenho ritmo; então me sento e escuto.
Meus filhos sentem a batida e dançam.
Cantam e se não sabem a letra, criam a sua própria.
Quando sinto um forte vento em meu rosto,
me esforço contra ele. Sinto-o atrapalhando
meu cabelo e empurrando-me para trás enquanto ando.
Meus filhos fecham seus olhos, abrem seus
braços e voam com ele, até que caiam a rir pela terra.
Quando rezo, eu digo: Tu e Vós e conceda-me isto,
dê-me aquilo. Meus filhos dizem, "Olá Deus!
Agradeço por meus brinquedos e meus amigos.
Por favor, mantenha longe os maus sonhos
hoje à noite.
Eu ainda não quero ir para o céu.
Eu sentiria falta de minha mãe e de meu pai."
Quando olho uma poça de lama eu dou a volta.
Eu vejo sapatos enlameados e tapetes sujos.
Meus filhos sentam-se nela. Vêem represas para
construir, rios para cruzar e bichinhos para brincar.
Eu só queria saber se os filhos nos foram
dados para os ensinarmos ou para aprendermos...
Eu recomendo que você aprecie as pequenas
coisas da vida, Porque um dia poderá olhar para trás e descobrir que eram grandes coisas grandes.
E, pra finalizar, desejo à você
grandes poças de lama...
e dentes-de-leão!!!
Desconheço a autoria
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
É PRECISO SABER VIVER
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