Poeta, Viajante das Estrelas
M eu destino é ser solitário,
coração errante,
eterno navegante sem porto
habitante das cidades ilusórias
nascidos sem dores de parto.
Sou filho do sol e da lua
no meu coração batem rimas,
no meu sangue circulam versos
e meu sorriso traduz poemas
jamais escritos por medo ou incerteza.
Cresci no meio de olhares,
alimentei-me de sentimentos
diversos.
Crescendo dentro de almas estranhas
sou o poeta das rimas provisórias.
Meu alimento é paixão, ódio, amor
e todo sentimento existente
nas entranhas humanas
seja ele qual for
Sou filho do céu e do mar,
minhas veias são estradas
infinitas
por onde passam caravanas ciganas,
minha mente imenso espaço com profusão de estrelas e astros,
minhas mãos são pergaminhos sagrados
revelando segredos antigos, meus olhos espelho de alma tímida
traduzindo versos que eu não quis escrever
por uma razão qualquer.
Meu destino é seguir eternamente
sem rumos ou guias,
por estradas vazias
que levam sempre ao meu lugar.
Sou filho do tudo e do nada,
da beira da estrada,
do chão e do ar.
Minha voz é doce balada,
cantiga suave para o mundo sonhar.
Sou som e sou cor
sou ódio e amor
sou vida, sou morte
sou sangue sem corte
Poeta eu sou.
coração errante,
eterno navegante sem porto
habitante das cidades ilusórias
nascidos sem dores de parto.
Sou filho do sol e da lua
no meu coração batem rimas,
no meu sangue circulam versos
e meu sorriso traduz poemas
jamais escritos por medo ou incerteza.
Cresci no meio de olhares,
alimentei-me de sentimentos
diversos.
Crescendo dentro de almas estranhas
sou o poeta das rimas provisórias.
Meu alimento é paixão, ódio, amor
e todo sentimento existente
nas entranhas humanas
seja ele qual for
Sou filho do céu e do mar,
minhas veias são estradas
infinitas
por onde passam caravanas ciganas,
minha mente imenso espaço
minhas mãos são pergaminhos sagrados
revelando segredos antigos,
traduzindo versos que eu não quis escrever
por uma razão qualquer.
Meu destino é seguir eternamente
sem rumos ou guias,
por estradas vazias
que levam sempre ao meu lugar.
Sou filho do tudo e do nada,
da beira da estrada,
do chão e do ar.
Minha voz é doce balada,
cantiga suave para o mundo sonhar.
Sou som e sou cor
sou ódio e amor
sou vida, sou morte
sou sangue sem corte
Poeta eu sou.
(Mauro Gouvea)
(Mauro Gouvea)
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